Ex-Inter, Dunga viraliza com crítica a Tite: “Se preparou 10 anos, mas chegou no mesmo lugar que eu”

Ex-treinador colorado concedeu entrevista ao jornalista Duda Garbi

Publicidade

Ex-volante e ex-treinador do Inter e da Seleção Brasileira, Dunga reapareceu na mídia ao dar entrevista ao jornalista Duda Garbi, onde manteve o seu estilo transparente e de frases fortes. Em uma delas, deixou transparecer algumas críticas ao trabalho do técnico Tite na Seleção, lembrando que, em duas ocasiões, ele conseguiu chegar apenas em quartas de final de Copa do Mundo.

Que foi, aliás, a mesma fase que Dunga conseguiu levar o Brasil em 2010 até a queda para a Holanda. Com Tite, a seleção pentacampeã fez quartas em 2018 em derrota para a Bélgica e em 2022 em eliminação nos pênaltis para a Croácia.

“Eu não sou crítico ao trabalho do Tite. O que eu acho é o seguinte… ele falou que se preparou oito, dez anos, para a Copa do Mundo. Mas chegou no mesmo lugar que eu (quartas de final), que não tinha experiência. Quer que eu seja polêmico? Eu não botei minha mãe para dar entrevista na TV Globo, não fiz propaganda para ninguém e não falei que eu era o melhor. Eles foram bater na minha casa para eu ser o treinador. No futebol, muitas pessoas vendem uma coisa, mas todos são bons e todos possuem defeitos. E a gente tem que analisar o que aconteceu, qual é a realidade”, disparou Dunga.

Dunga ironiza “críticos” do futebol

Em outro trecho divulgado por Duda Garbi, Dunga ironizou comentaristas e críticos do futebol que “nunca entraram em estádio com 90 mil vaiando”:

“Eu brinco com o Tinga, que às vezes a gente vê na televisão os caras dizendo: ‘O pênalti tem que ser batido assim, assim ou assim’. Já bateu pênalti? Já entrou no estádio com 90 mil te vaiando? Já ficou a noite anterior sem dormir? Não, filho, então… é que nem eu disse certa vez no Gauchão, que se grama sintética fosse boa a vaca comia”, concluiu.

Campeão da Copa do Mundo de 1994 como capitão do Brasil, Dunga teve uma oportunidade de treinar o Inter em 2013, quando se sagrou campeão do Gauchão e não finalizou a temporada por demissão antes do fim do Brasileirão. Na Seleção Brasileira, foram duas passagens.