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Em nova entrevista, Márcio Rezende recorda encontro com Tinga após pênalti não dado e avalia carreira: “Errei pouco”

Márcio Rezende de Freitas acabou sendo decisivo na reta final do Brasileirão de 2005

Se tem um nome que a torcida colorada até hoje não suporta ouvir nem ler é o de Márcio Rezende Freitas. Caso não fosse a sua intervenção em Corinthians 1×1 Inter em 2005, expulsando Tinga após julgar que o ex-volante simulou pênalti de Fábio Costa, o time gaúcho já poderia ter saído há bastante tempo da fila de títulos no Brasileirão. Márcio, que encerrou a carreira exatamente naquele partida, segue afirmando 17 anos depois que não viu o lance.

“Diagonal curta, não vi. Só vi bunda de jogador. Na hora que eu chego, vejo o Tinga caído e o Fábio Costa com a bola na mão, já em pé. E pra mim o Tinga tinha se jogado. Pensei: ‘Se jogou, dobrou o joelho antes’. E eu como nunca tive medo de nada dei o segundo amarelo e rua pra ele. Não tinha medo, expulsava mesmo”, disse o ex-árbitro em entrevista recente ao Bora Pra Resenha, no YouTube.

Freitas, nesta semana entrevista, também revelou como foi o primeiro encontro com Tinga depois da expulsão e fez rasgados elogios ao antigo jogador:

“Encontrei com o Tinga no Aeroporto de Congonhas. Cheguei e dei um tapão nas costas dele: ‘Tão dizendo que tu quer me dar porrada’. Aí ele veio e me deu um abraço: ‘Que isso, Márcio, para com isso’. O cara é gente boa demais. Depois daquele jogo, eu dei entrevista. Pro Brasil inteiro. O repórter me disse que tinha sido pênalti e eu ainda não tinha visto o lance. Ele trabalhava na TV. Depois eu veria o lance e se tivesse sido pênalti, eu perderia a noite de sono, eu iria chorar. Eu errei pouco, mas foram erros qualificados”, assumiu.

Confira as declarações de Márcio Rezende de Freitas:

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