Edilson atua na linha de frente dos resgates e resume sentimento: “Vi cenas absurdas”

Ex-lateral do Grêmio tem ajudado nos resgates no Rio Grande do Sul

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Em live com o jornalista Duda Garbi e com o ex-jogador Denilson, o antigo lateral-direito do Grêmio, Edilson, deu o seu depoimento pessoal sobre tudo que tem vivido nos últimos dias no Rio Grande do Sul. Ele tem atuado na linha de frente nos resgates dos atingidos pela maior cheia da história do estado, que já gerou mais de 100 mortes e centenas de desaparecidos.

“Ajudei ali no viaduto da Sogipa, nos outros dias eu fui para Canoas, fui no Humaitá também. Algumas pessoas de longe podem ajudar com doações, com dinheiro. Quem está mais perto e pode ir lá, carregar pessoas, levando água, levando comida, tudo é bem-vindo nesse momento. O povo gaúcho está dando um banho de solidariedade e tentar salvar da maneira que dá para salvar. Eu vejo uma união por essa causa e isso é o mais bonito de tudo”, comentou Edilson.

O ex-atleta do Grêmio contou que as suas atitudes em prol dos atingidos começaram quando ele recebeu a ligação de um amigo de Guaporé pedindo ajuda:

“As doações são muito importantes para que as pessoas se reestruturem. Acho que isso vai durar muito tempo ainda. Eu chego a me arrepiar. Na quinta, me ligou um amigo de Guaporé, uma das primeiras cidades atingidas. Ele pediu um vídeo para comover todo mundo e buscar ajuda. No outro dia, a coisa piorou em Canoas. Decidi deixar meus filhos em casa com a minha mulher e parti para lá. Juro por Deus, vi cada cena absurda. De se emocionar. As crianças saindo da água, idosos, animais… as pessoas chegavam e falavam ‘salva o meu tio lá’, ‘salva o meu avô ali’, mas a gente tinha pouca estrutura”, comentou Edilson.

Edilson parabeniza povo do Rio Grande do Sul

Campeão da Copa do Brasil e da Libertadores pelo Grêmio, Edilson entende que as perdas e o sofrimento seriam ainda maiores se o povo gaúcho não estivesse tão unido:

“Vou falar a verdade: o povo do Rio Grande do Sul está de parabéns. Eles tiveram uma força gigante para salvar. Os jogadores, os ex-jogadores, teve gente mandando mensagem perguntando como ajudar. O Fábio Santos, o Sheik. Eu disse para eles que o importante era ajudar. Não importa a forma”, finalizou.

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