A situação de Enner Valencia segue gerando preocupação com a torcida do Inter, que passa a tomar ciência de rumores envolvendo um possível desejo do jogador de sair do clube. Isso, porém, é completamente descartado pela direção do clube, que garante que o equatoriano segue incluído no planejamento, sem qualquer tipo de pedido para ir embora.
Em recente entrevista ao Globoesporte.com, o ex-volante e atual diretor esportivo do Internacional, Magrão, relembrou o atrito que teve com Enner Valencia em 2023. Ele afirmou que a situação foi superada e negou qualquer ideia de que o jogador deixaria Porto Alegre.
“Eu não o conhecia e ele não me conhecia. Nos acertamos no outro dia. Nos trancamos em uma sala, tivemos uma conversa muito boa e saímos dali abraçados. Depois do River, ele me abraçou. É isso. O que ocorre no vestiário, fica lá. Isso já aconteceu muitas vezes. Eu quando era jogador, no ímpeto de vencer. Mas ali ficou público porque foi aberto”, disse Magrão, antes de acrescentar:
“O Valencia é o cara que mais se cobra a fazer gols, a acertar. Ele tem consciência do tamanho dele, do que representa ao Inter e ao futebol sul-americano. O Roger até já falou isso. O Valencia é o cara que a bola precisa chegar em uma condição de velocidade. O Roger trabalha isso”.
Enner Valencia se adapta à nova comissão técnica do Inter
Segundo Magrão, diretor esportivo do clube, o jogador, assim como seus colegas, está passando por um processo de ajuste sob a liderança de Roger Machado, que substituiu Eduardo Coudet. Magrão enfatiza que, para o desempenho de Wesley no um contra um, é crucial que Valencia crie espaço do outro lado do campo. Embora não seja o principal goleador, ele contribui taticamente e é um dos jogadores que mais corre. Apesar dos resultados recentes, não há insatisfação com o desempenho de Valencia.
“Para o Wesley render no um contra um, é em função de o Valencia abrir espaço do outro lado. Você vê o giro do Valencia, mas a bola não chega nele. Invertemos. Tinha uma forma de jogar com o Coudet e agora outra com o Roger. Para o Wesley ser o que foi, o Valencia tinha de tirar o defensor, levar dois ao outro lado. Ele pode não ser o cara do gol, mas taticamente nos ajuda muito. No GPS é um dos que mais corre. Não há insatisfação, mas, novamente, (falta) resultado”, finalizou Magrão.
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