A direção do Grêmio admite que as tratativas para renovar com o técnico Renato Portaluppi não estão sendo fáceis. Por conta do trabalho realizado em 2023, especialmente o vice do Brasileirão, o treinador gostaria de uma valorização salarial. As informações dão conta de um pedido de aumento de 50%, passando de cerca de R$ 1,2 milhão para R$ 1,8 mi por mês.
Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha nesta semana, o vice-presidente eleito da gestão de Alberto Guerra, Eduardo Magrisso, comentou a dificuldade e lembrou que o Grêmio tem o seu limite:
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“O orçamento do Grêmio não é elástico. Um dos motivos do sucesso do Grêmio é que nós não atrasamos por um dia salário, imagem e premiação. E nós vamos trabalhar dentro da realidade que é possível. Este jogo de paga mais para a comissão técnica ou para os jogadores, quem define é o departamento de futebol. O que o Conselho de Administração definiu é que o orçamento não é elástico, porque é a forma que nós temos de levar até o final do ano e vamos manter. Deu certo este ano e vai dar certo também em 2024”, declarou o dirigente, antes de terminar:
“O limite do Grêmio é o limite do orçamento. A gente entende a valorização que os treinadores brasileiros vêm tendo. O Renato é um treinador de elite e entende que ele queira valorização, mas o Grêmio tem o limite dele e não vai extrapolar. É muito fácil para o dirigente atender a uma demanda imediata e depois passar o resto do ano sofrendo. A gente não quer sofrer. Quer ter um 2024 muito bom e um 2025 melhor ainda”.
Grêmio tem “plano B”?
Segundo este mesmo dirigente, o Grêmio segue focado em manter Renato para o ano que vem, mas também tem que pensar em um “plano B”:
“Sempre tem Plano B, mas o nosso Plano A é o Renato. A gente quer o Renato. Ele fez um trabalho muito bom em 2023 e a gente acredita que vai renovar com ele. Se não for possível, evidente que vai vir um Plano B, vai vir um treinador em um novo projeto, porque é diferente do projeto do Renato”, concluiu.
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