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O dia seguinte ao empate em 1×1 com o Guaireña pela Copa Sul-Americana, no Beira-Rio, é de forte pressão no Inter e de tendência de mudanças na comissão técnica. Xingado por torcedores durante o último jogo, o técnico Alexander Cacique Medina terá a sua demissão comunicada pela direção ao longo do dia, conforme informações dadas pela Rádio Gaúcha.
Pesa contra ele, neste momento, a falta de uma sinalização de que o time irá evoluir nos próximos jogos. Desde a noite de ontem, no pós-jogo, a pressão interna cresceu no presidente Alessandro Barcellos para que ele tomasse a decisão de fazer a demissão.
Segundo o repórter Bruno Flores, da Rádio Gaúcha, o Inter comunicará nas próximas horas a saída de Medina e depois tentará convencer Cuca a sair do seu ano sabático e voltar a trabalhar. Ele está em um período dedicado totalmente aos familiares e teria viagem agendada para a Europa nos próximos meses.
Medina, que assinou contrato somente até dezembro, tem multa rescisória a receber em caso de demissão e o valor giraria na casa dos R$ 7 milhões. Na sua coletiva pós-empate contra o Guaireña, ainda projetou evolução na equipe sob seu comando:
“Este Inter vai crescer, não tenho dúvida disso. Tenho convicção que o trabalho nos dará os frutos esperados. Jogamos três clássicos, em dois fomos muitos superiores. Hoje criamos muitas chances, faltou converter em gols”, pontuou o uruguaio.
Com a indefinição de quem estará na casamata, o Inter já volta a jogar no domingo, 18h, diante do Fortaleza, em casa, pelo Brasileirão.