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Direção do Grêmio se posiciona sobre processo “curioso” movido por Maicon contra o São Paulo

O Grêmio se vê completamente seguro quanto a eventuais ações trabalhistas de jogadores pedindo adicionais noturnos e por trabalhar aos domingos, casos que motivaram o processo do volante Maicon vencido sobre o São Paulo, onde atuou entre 2012 e 2015 .

Em entrevista concedida à Rádio Gre-Nal nesta terça-feira, o vice-jurídico do clube, Nestor Hein, deu o seu posicionamento:

“Em relação ao Maicon, é uma das lideranças mais positivas do Grêmio. Ele é uma espécie de mentor, de vários jogadores que passaram pelo Grêmio. Não vejo a situação do Maicon se repetindo aqui”, comentou.

Maicon ganhará o valor de R$ 200 mil (podendo chegar a R$ 700 mil com os juros e correções monetárias) cobrando pagamentos atrasados de adicionais noturnos e atividades aos domingos. A situação incomodou são-paulinos, que receberam resposta do próprio camisa 8 tricolor.

Em entrevista à TV Bandeirantes, o CEO do Grêmio, Carlos Amodeo, também garantiu que o clube não tem a preocupação de sofrer o mesmo tipo de ação futuramente na Justiça. Segundo ele, os modelos de contratos que são estabelecidos pelo tricolor impedem a judicialização pelos motivos de Maicon e Paulo André – este contra o Corinthians, também ganho.

“Eu desconheço os casos específicos judiciais, tanto do Maicon contra o São Paulo, quanto o o do Paulo André junto ao Corinthians. O que posso dizer é que a Lei Pelé estabelece uma determinada remuneração acessória. Então o atleta recebe três diferentes verbas: uma salarial, uma acessória e outra de direito de imagem. A função da acessória é compensar uma série de questões trabalhistas que individualmente poderiam ser tratadas. O Grêmio já pratica em todos os seus contratos a divisão as verbas nessas três diferentes opções, buscando atender o máximo possível daquilo que a legislação estabelece. Como desconheço esses casos específicos, tenho dificuldade de emitir um juízo de valor”, explicou o dirigente.

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