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Há exatos sete dias, o Inter tomava a decisão de interromper o trabalho do técnico Miguel Ángel Ramírez pela sequência de maus resultados como a perda do Gre-Nal na final do Gauchão, derrota de 5×1 para o Fortaleza e principalmente pela queda na terceira fase da Copa do Brasil diante do Vitória.
Uma semana inteira se passou sem que a direção efetivasse a confirmação ou ao menos se aproximasse de um novo profissional – e, assim, o interino Osmar Loss caminha para fazer o seu terceiro jogo seguido no domingo, 16h, diante do Ceará, no Beira-Rio.
Mas, a julgar pela vontade do vice de futebol João Patrício Herrmann, o Inter já teria um novo técnico e ele seria Lisca, que desde o início da semana está livre no mercado após pedir demissão do América-MG. De acordo com informações da Rádio Guaíba, o dirigente tem esta preferência, mas enfrenta resistência interna nos debates com outros membros da cúpula do futebol.
“O Lisca é um bom treinador, um grande treinador, todos conhecem a sua capacidade, nem preciso falar. Tem uma história bonita no Internacional. Mas não tem nada com ele neste momento. O nosso treinador agora é o Osmar Loss”, disse Herrmann em coletiva recente.
Neste sábado, por exemplo, está prevista uma reunião do presidente Alessandro Barcellos com o Conselho de Gestão e outros dirigentes para acelerar o processo da contratação de outro treinador. Marco Silva deseja ficar na Europa e não vem, enquanto Diego Aguirre e até Dorival Jr foram ventilados ao longo do dia.
Aos poucos, o calendário começa a apertar para o Inter tomar uma decisão. Com jogos quarta-domingo no Brasileirão, o clube terá um Gre-Nal na Arena no próximo dia 11 e logo depois o início das decisões contra o Olimpia pelas oitavas de final da Libertadores. O ideal, claro, é já ter um novo comandante até lá.