
Por ter liderado uma chapa que elegeu 46 conselheiros nas eleições de setembro, o ex-goleiro Danrlei passou a ser apontado como um possível candidato à presidência do Grêmio no fim deste ano. Em outubro, no entanto, garantiu a reeleição como deputado federal e, agora, em nova entrevista, a sua garantia é de que não vai concorrer à sucessão de Romildo Bolzan.
Danrlei afirma que tem, sim, o desejo de um dia ser o presidente do Grêmio, mas alega que tal momento ainda não chegou. Ele entende que esse tipo de candidatura precisa de um preparo e de um estudo bem maior, com mais tempo sendo levado em conta:
“É uma situação que deveria ter sido pensada há bastante tempo. Não é do dia para a noite que a gente pode chegar e dizer: “Quero ser presidente do Grêmio”. A não ser que tu já faça parte de administração, que não é o meu caso. Seria até desrespeito ao tamanho do clube. Óbvio que tenho vontade de ser presidente do Grêmio, mas daí teria que ter uma noção exata do que está acontecendo, da situação financeira, questões que ficam mais fáceis para quem já está dentro (da gestão)”, declarou, à Rádio Gaúcha.
Danrlei apoiará alguém?
Apesar de admitir ter mais afinidade com Alberto Guerra, com quem teve várias reuniões recentes, Danrlei não anunciou oficialmente apoio a ninguém. Neste momento, quem pinta como principal oponente a Guerra é o ex-vice de futebol Odorico Roman.
“O que eu digo é que, das vezes que conversamos, tive uma afinidade maior, mas não quer dizer que estou com o Guerra. Eu disse a todos que me ligaram que não trataria do assunto enquanto o Grêmio não resolvesse sua vida dentro de campo. Prefiro esperar para não atrapalhar a equipe e os jogadores. E deixando claro que, se eu apoiar algum candidato, vou apoiar porque acredito no trabalho deste cara. Não vou pedir nada em troca. Se me pedirem para indicar algum nome para o CA (Conselho de Administração), não tem problema. Mas eu não vou pedir nada para apoiar alguém”, ampliou Danrlei.
Como voto apenas dos conselheiros, o primeiro turno das eleições gremistas acontece dia 3 de novembro. Depois, com participação dos sócios, o novo presidente será conhecido no dia 12.
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