A volta de Andrés D’Alessandro ao Beira-Rio, agora como coordenador de futebol do Cruzeiro, trouxe junto a sua mágoa com a atual direção colorada. Admitindo estar “chateado”, D’Ale ameaça até mesmo processar o Inter para receber os valores de uma dívida antiga – o valor total estaria na casa de R$ 6 milhões e o ex-jogador reclama de cinco parcelas no valor de R$ 150 mil em atraso.
Antes do empate em 0x0 pelo Brasileirão, D’Alessandro abriu o coração para os repórteres gaúchos presentes, lembrou da sua história no clube e no final da resposta disse ter certeza que um dia voltará:
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“É uma dívida antiga. Claro que eu pertencia ao clube, mas sempre houve um diálogo próximo. Isso que me deixa chateado, de as pessoas se omitirem, não honrarem a palavra. Eu sempre honrei. Entendia as situações do clube. Nunca recusei tempo, valor, parcelas. Só assinei o papel. Hoje não sou mais atleta e posso dar os detalhes. O que mais me dói é o tratamento, a distância que se impõe. Não só não honrando o acordo… trabalhei muito tempo no clube e em algum momento voltarei. Tenho meus filhos na arquibancada. É um direito que farei valer”, prometeu D’Alessandro.
“É bom reconhecer que essa dívida vem de anos atrás, com Giovanni (Luigi), Marcelo Medeiros. Nunca esteve em dia, mas existia um esforço a pagar, para ter um tratamento o melhor possível, um diálogo. Hoje não tem diálogo, tratamento ao que acho que entreguei durante muitos anos aqui no clube. Então a possibilidade de tomar decisão um pouco mais forte aparece”, ampliou.
Presidente do Inter explicou caso de D’Alessandro
Em uma recente entrevista concedida à Rádio Atlântida, o presidente Alessandro Barcellos falou o seguinte sobre a dívida com D’Alessandro:
“Temos (a dívida) em relação a contratos anteriores. A última passagem dele conosco foi curta, mas a despedida do D’Alessandro foi fundamental e importante para todo mundo. Não vamos esquecer dos momentos que tivemos com ele, mas tem compromissos e prioridades que estamos tentando resolver. Algumas atrasam, mas na medida que a receita entra a gente cumpre. Isso não é a primeira vez que acontece”.
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