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Satisfeito e até mais aliviado depois da vitória de virada de 2×1 sobre o Bahia, no Beira-Rio, na abertura do Brasileirão, o técnico Eduardo Coudet pediu o apoio da torcida especialmente durante o jogo, já que o clima foi de cobranças antes e no primeiro tempo do duelo de hoje. Para o treinador, não aconteceu algo “tão drástico” que justifique essa atmosfera negativa.
“A gente está convencido do trabalho e da maneira de trabalhar. Os jogadores são os protagonistas disso. Temos uma ideia de jogo. Hoje, sabíamos que haveria um clima tenso, que não é fácil jogar no Inter, no time grande, com a responsabilidade. Tratamos de lidar com os mais jovens, mesmo aqueles que tem mais jogos. Vitão, Mauricio, Bruno Gomes, Lucca. Vamos necessitar de todos. O Gustavo Prado entrou também”, disse Coudet, antes de acrescentar:
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“Não me parece que aconteceu algo tão drástico para o clima de pressão. Perdemos um jogo no ano. Não sei se já teve algo assim anteriormente. Claro que todos querem ganhar e isso eu entendo. Se olharmos para o que aconteceu na quarta, chutamos 34 vezes. Queremos um jogo mais fluído e esta tensão que tem nos atrapalha no início. Na quarta, a bola não entrou. Foi inacreditável não ganhar aquela partida”.
Coudet lamenta postura de alguns jornalistas
Na continuidade de sua entrevista, Coudet não citou nomes, mas lamentou bastante a postura de “quatro ou cinco” jornalistas gaúchos contra o seu trabalho:
“Tem quatro ou cinco jornalistas aqui que me assassinam. Nunca fui desrespeitoso com vocês. Em 2020, me fritavam o tempo todo. Hoje acontece o mesmo. É a verdade. Sou o pior treinador do mundo para eles. Mas os números não mostram isso. Temos que acreditar, ir junto. Entendo o torcedor, mas o único que peço é que apoiem durante o jogo. Depois, podem cobrar. Vai ajudar um monte. Jogamos melhor no segundo tempo porque o clima lá fora ajudou”, ampliou.
A próxima partida do Inter pelo Brasileirão já acontece nesta quarta-feira, às 20h, na Arena Barueri, diante do atual bicampeão Palmeiras.