Com Mazembe e Barcelona vivos na memória, Renan se inspira em Abel, Muricy e Mano e fará primeira final como treinador

Ex-goleiro do Inter Renan experimenta uma nova função dentro do futebol sendo treinador em Santa Catarina

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Desde agosto deste ano, iniciando sua trajetória em Santa Catarina, o mercado de treinadores brasileiros tem uma nova opção com o ex-goleiro do Inter, Renan. Hoje com 37 anos, ele acredita ter feito a melhor escolha e já vê resultados acontecerem, já que está na final do sub-17 de Santa Catarina contra a Chapecoense sendo o técnico do Barra.

“Já vinha há algum tempo amadurecendo essa ideia de seguir no futebol. Primeiro passo foi buscar cursos para viabilizar isso. Me matriculei na Licença B da CBF para treinadores. Então, iniciei no módulo online durante a pandemia e segui jogando futebol. Até que chegou o momento das aulas práticas, em março deste ano, e coincidiu também com final do Catarinense, no meu último clube como jogador, que foi o Marcílio Dias. Então, tomei a decisão de mergulhar e buscar cada vez mais conhecimento e tentar, através de estágio e trabalhos, viabilizar um emprego nesta área. Foi onde surgiu dentro do Barra, quando fiz o estágio da Licença B, uma oportunidade como técnico individual, um setor novo dentro do clube, e foi minha primeira experiência dentro do futebol, como técnico”, disse Renan ao UOL Esporte.

Renan se inspira em treinadores ligados ao Inter

O mesmo site informa que o Barra sub-17, com Renan, já tem quatro jogos até agora, com três vitórias e um empate. Neste período, foram seis gols feitos e três sofridos. O ex-goleiro, que esteve presente no título mundial de 2006 contra o Barcelona como reserva e foi titular na decepção contra o Mazembe em 2010, tem treinadores ligados ao próprio Inter como referências na carreira:

“Dentro do futebol, tive muita sorte. Desde a minha formação, os técnicos que trabalhei depois conseguiram ter espaço no futebol profissional. Trabalhei com Julinho Camargo, com Lisca, Mano Menezes, Osmas Loss, Guto Ferreira… Inúmeros treinadores que conseguiram chegar ao futebol de alto nível. Essas experiências, não só as de profissional, como as que tive no Inter, com Abel Braga, Tite, Muricy, Dorival, lá fora com o Unai Emery, acho que são importantes, para mim, para em algum momento visitar o passado e refletir sobre experiências que vivi, como eles abordaram”, disse Renan, para depois completar:

“Tanto na vitória quanto na derrota, você tem que saber equalizar bem os porquês tu venceu, os porquês tu perdeu. Acho que nos dois momentos você tira lições. No Mundial, a gente poderia, de repente, ter focado mais, ter nos preparado ainda mais para o Mundial. E os dois mostram a força do grupo. Quando não se esperava tanto, contra o Barcelona, a gente conseguiu. E quando se esperava mais a gente acabou decepcionando. Mas acho que tento sempre ver o lado bom, tanto na vitória quanto na derrota, e os detalhes que fizeram diferença. A gente sabe que essa linha de resultados é muito tênue no futebol”.

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