Depois de mais de 130 dias, o Grêmio está voltando para a sua casa e reencontrará o torcedor, ainda que em público reduzido, no próximo domingo, a partir das 11h da manhã, contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão. Por conta da enchete de maio no Rio Grande do Sul, a Arena foi duramente afetada e precisou de muitos reparos até chegar neste momento. Você lembra a última vez que ela recebeu uma partida.
Foi no dia 20 de abril, pela terceira rodada do Brasileirão, quando o Grêmio venceu por 1×0 com gol marcado por Franco Cristaldo. Três jogadores que estiveram em campo naquele dia já não estão mais no elenco tricolor: Galdino, vendido ao FC Tokyo, do Japão, Gustavo Nunes, vendido ao Brentford, da Inglaterra e JP Galvão, devolvido do empréstimo do Fenerbahçe, da Turquia.
Na última vez que jogou na Arena, o Grêmio teve: Marchesín; João Pedro, Rodrigo Ely, Gustavo Martins e Zé Guilherme (Fabio, 9’/2ºT); Du Queiroz (Dodi, 40’/2ºT) e Villasanti; Soteldo (Ronald, 40’/2ºT), Cristaldo (Galdino, 23’/2ºT) e Gustavo Nunes; João Pedro Galvão (Nathan Fernandes, 23’/2ºT).
Dois outros jogadores ainda estavam no elenco gremista na época, mas também deixaram o clube de lá para cá: Lucas Besozzi, devolvido ao Lanús e já repassado ao Newell’s Old Boys e Felipe Carballo, negociado pelo Grêmio ao New York Red Bulls, dos Estados Unidos.
Grêmio celebra retorno, mas tem preocupação
Ao mesmo tempo que celebra o seu retorno à Arena, o Grêmio também tem algumas preocupações, especialmente com o gramado. Por isso, o técnico Renato Portaluppi gostaria de realizar pelo menos um treinamento na Arena antes da partida de domingo.
“É o que a gente mais estava pedindo. O nosso presidente estava brigando no bom sentido para voltarmos para a Arena. Todo nosso grupo gosta de jogar lá, eu também, porque o prejuízo foi enorme sem estar lá. E a conta chegou. Agora vamos voltar, que era o que o nosso torcedor queria também”, argumentou Renato, em coletiva depois da vitória sobre o Criciúma, antes de ampliar:
“Mas ao mesmo tempo vamos ter que jogar 11 horas da manhã por causa dos refletores, a gente não sabe como vai estar o gramado, o público vai estar reduzido, sendo que estamos acostumados a ter 40, 50 mil pessoas. Então a gente vai voltar para casa, ainda bem, mas ainda assim com esses prejuízos”.
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