“Me chama muito a atenção que o campeonato não foi paralisado”, diz goleiro do Grêmio

Jogadores de Grêmio, Inter e Juventude não sentem "clima" para a continuidade dos jogos

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O goleiro do Grêmio, Agustín Marchesín, segue surpreso que a CBF ainda não tenha paralisado os seus campeonatos em função da dramática enchente vivida no Rio Grande do Sul. Desta vez em entrevista para a Rádio DS Sports, de Buenos Aires, o jogador argentino relatou um pouco mais da realidade das pessoas gaúchas e reforçou que não dá para pensar em futebol agora:

“As coisas estão difíceis, tem muita gente sem ter o que comer e beber. Precisamos de ajuda. O que para alguns parece ser mínimo, é muito para quem está necessitado. Não podemos pensar em futebol. Agora, a prioridade é outra. Me chama muito a atenção que o campeonato não foi paralisado. Não tem condições para isso”, disse Marchesín em declaração recuperada por GZH.

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Mesmo pressionada, a CBF segue mantendo a continuidade dos seus campeonatos sem os jogos dos times gaúchos até o dia 27 de maio. Por conta deste cenário, o Grêmio avalia a volta aos treinos na próxima sexta-feira fora do Rio Grande do Sul – saiba mais nesta reportagem aqui.

Goleiro do Grêmio já havia reclamado

Esta não foi a primeira manifestação de Marchesín sobre a fase vivida pelo Rio Grande do Sul. Recentemente, pelo story do seu Instagram, ele desabafou da seguinte maneira:

“É triste ver como a vida segue ‘normalmente’ nos grandes centros do país. O futebol segue como se nada estivesse acontecendo. É a maior catástrofe da história de um estado. Dezenas de vidas perdidas, famílias inteiras desabrigadas, crianças, animais… é uma situação extremamente triste e nunca vista antes na história do Rio Grande do Sul”, escreveu Marchesín, na ocasião, antes de ampliar:

“Sei que muitos clubes estão se mobilizando e enviando doações para os afetados pelas enchentes. Mas acredito que a entidade máxima do futebol brasileiro deveria entender que o momento é de foco total em salvar vidas e abrigar famílias. Todos sabemos que a vida não pode parar, mas ignorar a dor alheia nestas condições é falta de senso de humanidade e respeito”.

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