
Restando oito rodadas para o término do Brasileirão, o Grêmio se encontra no 4° lugar com 50 pontos e se vê perto de obter uma sonhada vaga na Libertadores, algo considerado fundamental pela direção inclusive do ponto de vista de receitas financeiras. A última vez que o clube venceu a competição foi na temporada de 2017.
Quando teve, entre outros nomes mais badalados do elenco, a presença do volante Michel, até então desconhecido do torcedor. Hoje com 33 anos, o jogador não sabe se conseguirá voltar a jogar futebol e se arrasta em um drama depois de várias cirurgias no joelho esquerdo.
“Começou em 2017, na Libertadores. Comecei a sentir o menisco. Soltou um pedaço. O doutor decidiu fazer a cirurgia. Eu estava jogando com dor. Foi retirado o meu menisco. De lá para cá foram sete cirurgias. Tiraram (o menisco) para eu voltar mais rápido. Com 21 dias, estava jogando a final. Não (foi combinado). Eu também queria jogar. Se eu soubesse que daria tanto problema, eu não tinha feito. Tiraram e já era. Só depois (fui comunicado)“, relatou Michel, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Michel não conseguiu jogar após sair do Grêmio
Depois da primeira recuperação, Michel se mostrou bem e atuou por 51 minutos na decisão contra o Lanús em 2017. No ano seguinte, também teve regularidade pelo Grêmio e chegou a fazer o gol da vitória de 1×0 sobre o River Plate, fora, pela ida da semifinal da Libertadores. Mas os problemas no joelho voltaram e ele não conseguiu jogar mais que 10 jogos ao ser emprestado para Fortaleza e Vasco nos anos seguintes.
“Hoje a minha lesão está no osso. Não tem solução. Vou tentar tratamento com células-tronco. Vai ser a minha última alternativa. Hoje estou mais tranquilo, mas sofri por não estar podendo jogar”, afirmou.
Em 2022, Michel teve o seu último ano de vínculo com o Grêmio, mas também não foi aproveitado. Em julho do ano passado, assinou com o Operário, do Paraná, de onde saiu um mês depois por não estar conseguindo jogar.