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Na despedida, Bolzan abre o jogo sobre suposto “ciúme” que Renato Portaluppi sofre dentro do Grêmio

Romildo Bolzan Jr vive os seus últimos dias no cargo de presidente do Grêmio

Após oito anos comandando o Grêmio, dos quais a imensa maioria foi trabalhando com Renato Portaluppi, o presidente Romildo Bolzan Jr está se despedindo do cargo. No próximo dia 16, passará a faixa ao vencedor de Alberto Guerra e Odorico Roman – em comum entre os possíveis sucessores está o desejo de manutenção de Renato para a temporada de 2023.

Já em clima de despedida do cargo, Bolzan conversou longamente com o site Globoesporte.com e abriu o jogo sobre a sua relação com Renato. Entre vários elogios e reforço à idolatria, o dirigente confirmou que pode existir certo “ciúme” interno no clube quanto à figura do técnico:

“Renato é o ídolo e está num outro patamar aqui. Se alguém tiver ciúmes dele, é porque não entende a figura do Renato. Renato é uma figura absolutamente icônica, não só no campo. Ele não vai transferir esse patrimônio pessoal que ele construiu aqui dentro para qualquer outro clube. Ele vai ter isso aqui dentro. Porque aqui ele tem o respeito de todos, tem admiração de todos e vamos dizer tem a condescendência inclusive de erros que possa ter cometido. Mas com ele, todo mundo releva porque sabe que no final das contas, o Renato tem uma posição que vai acabar vitoriosa”, comentou Bolzan, antes de ampliar:

“As pessoas que pensam que o Renato passa por cima. Estão muito enganados. O Renato quando chega na intimidade ele é um sujeito que não apenas pede permissão, não apenas consulta, não apenas faz isso. Lá dentro do ambiente há um senso de hierarquia profundo. Então, respeitando vai chegar e vai conseguir ter uma relação cujo resultado será extremamente positivo para todos. Para mim foi isso, lealdade, sinceridade, respeito, hierarquia e principalmente respeito as individualidades”.

Renato e Bolzan tiveram longa parceria no Grêmio – Foto: Reprodução/Instagram

Bolzan se arrepende de saída de Renato em 2021

Embora não crave que o Grêmio não cairia se Renato tivesse continuado em 2021, Bolzan mostra sinceridade ao falar que, hoje, não teria tirado o treinador naquela circunstância:

“Agora eu reconheço e faço mea-culpa. Ele não deveria ter saído por uma única e exclusiva razão: o elenco que estava montado era dele. À sua imagem e semelhança. Jogadores que ele trouxe, jogadores que ele confiava, jogadores que ele tinha na relação. Se ele tivesse um pouco mais de tempo e pudesse ter aproveitado melhor os jogadores que ele indicou e aquele grupo tivesse fechado mais, mesmo que tivesse aquele surto de Covid, a gente poderia sinceramente ter tido melhores resultados”, acrescentou Bolzan.

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