
Admitindo que demorou para fazer o anúncio de forma oficial, o presidente Romildo Bolzan Jr concedeu coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira confirmando que vai permanecer no Grêmio até dezembro de 2022, que é quando encerra o seu mandato no clube. Assim, ele rejeita o convite do PDT para ser candidato às eleições deste ano para o Governo do Rio Grande do Sul.
“Tenho militância política e sou filiado a um partido. Não vejo desonra nisso. O que tem que existir é respeito ao ambiente democrático. Em 2014, renunciei à presidência do PDT para estar no Grêmio. A partir daquele momento, minha missão era ser presidente do Grêmio e pretendo concluí-la”, declarou.
Ainda sobre o aspecto político, Bolzan defendeu a presença de Ciro Simoni, presidente estadual do PDT, como diretor médico do Grêmio:
“Fiz a opção de não ter rede social. Opção de vida. Apanho quieto e sozinho, sem nenhum problema. O Ciro é um abnegado, trabalha gratuitamente no Grêmio, médico há mais de 30 anos e contribui para nós dentro de uma harmonia no DM. Qualquer ilação à proximidade política, não há nada disso dentro do clube. É uma injustiça quando se fala disso”, disse, antes de fazer uma nova defesa:
“Eu tenho vida fora do Grêmio. Familiar, profissional, de amigos, um partido que faz mais de 40 anos que sou filiado e sou gremista presidente do Grêmio. Tu acha que tudo isso eu recuso, saio fora de tudo pra ser o presidente do Grêmio e viver só as coisas do clube? Gosto de estar com amigos, de rir com eles, de chorar com eles. De rir e de chorar com meus colegas de partido”, completou.
Em campo, o Grêmio vem de derrota de 1×0 para o Cruzeiro fora de casa e está em 4° na Série B com 10 pontos. O próximo jogo é segunda-feira, 20h, fora, diante do Ituano.