Apresentado oficialmente como novo diretor-executivo do Atlético-MG, Rodrigo Caetano concedeu nesta sexta-feira a sua primeira coletiva de imprensa e negou que esteja levando ao Galo dois profissionais do Inter: o gerente-geral das categorias de base Erasmo Damiani e o gerente de mercado Deive Bandeira.
“Os dois dias em que estou aqui estão sendo extremamente intensos. Não posso chegar a um clube do tamanho do Atlético, com a estrutura que tem, impondo situações ou condições. Não é o meu perfil. Trabalho muito no suporte à comissão técnica, e questão estruturante do clube. O momento é de diagnostico. Em relação a qualquer mudança, não tenho competência suficiente para fazer essa avaliação. Vamos buscar o maior número de informações possível para apresentar as nossas sugestões à direção. Não existe nenhuma negociação, nem de saída ou chegada de qualquer outro cargo. Isso não é pauta neste momento”, garantiu.
Caetano novamente falou da sua relação com o ex-técnico colorado Eduardo Coudet e garantiu que ambos não tiveram problemas de relacionamento. O dirigente, inclusive, revelou ter recebido uma mensagem de Chacho ao acertar com o Galo:
“A minha relação com o Coudet sempre foi excelente. Eu fui pessoalmente contratá-lo em Buenos Aires. O que houve foi uma limitação que o clube tinha de atender às expectativas dele. Isso ficou muito claro. Não houve nenhum tipo de conversa que não tenha sido frontal ou transparente. Tanto que ontem (quinta-feira) recebi uma mensagem do próprio “Chacho” me parabenizando pela chegada ao Galo, me desejando sorte, da mesma forma que eu fiz quando ele chegou ao Celta. A saída dele foi totalmente profissional. Tenho certeza absoluta de que o respeito é mútuo, assim como tenho certeza de que será aqui também”, acrescentou.
Para a vaga de Rodrigo Caetano, o Inter se acertou com Paulo Bracks, que estava no América-MG. Já o Atlético-MG, para ter Caetano, se desfez de Alexandre Mattos.