Responsável direto pela contratação de Suárez ao Grêmio, tendo ido ao Uruguai para fechar detalhes ao lado do vice de futebol Paulo Caleffi, o diretor Antônio Brum soltou algumas frases de efeito nesta quarta, na Arena, antes da primeira coletiva do uruguaio. O dirigente chegou a rebater os críticos que diziam que o tricolor não conseguiria fazer uma contratação deste porte:
“Quando a gente começou a falar em Suárez no Grêmio, todo mundo falou que era uma loucura. Mas a gente não se abalou, pois vivemos de loucuras. Também falavam: ‘Quem vocês pensam que são, estão voltando da Série B’. Meu pai me ensinou que, quando se fala de Grêmio, nada pode ser maior. Que o Suárez seja o símbolo dessa reconstrução de volta aos títulos”, disse Brum, sentado ao lado de Suárez e de Caleffi na coletiva.
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Para fechar a contratação do ex-jogador de clubes como Ajax, Liverpool, Barcelona, Atlético de Madrid e Nacional, o Grêmio apresentou uma oferta de dois anos de contrato. O salário, que será pago com ajuda de empresas parceiras, é na casa de R$ 1,5 mi – o mais alto do elenco até então.
Suárez explica como quer ajudar o Grêmio em campo
Ciente de que não é mais o mesmo jogador de anos atrás, até por estar perto de fazer 36 anos, Suárez explicou como planeja ajudar o Grêmio dentro de campo, sendo que, antes da coletiva, no discurso do gramado, prometeu gols ao público:
“Não sou o mesmo Luis Suárez dos anos anteriores. Sei que não vou correr 50 metros, porque não sou o que eu era antes, mas sei que a 50 metros do gol consigo ajudar os meus colegas, porque é um jogo de equipe”, frisou, para depois comentar até sobre o clássico Gre-Nal:
“Todos conhecem o clássico entre Inter e Grêmio. Gosto de jogar esse tipo de jogo e a mensagem que deixo é que seja um clássico disputado dentro de campo e paz nas arquibancadas, isso é importante”.
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