Briga no vestiário do Beira-Rio e recado que Wellington Paulista mandou para o Inter

O clima ferveu no vestiário do América-MG no intervalo do jogo desta quarta-feira, no Beira-Rio, quando, parcialmente, o time perdia por 3×0 para o Inter e assim ia se despedindo nas oitavas de final da Copa do Brasil. Em coletiva de imprensa, o técnico Vagner Mancini admitiu que os jogadores discutiram e que o ambiente ficou tenso, sem, no entanto, a prática de violência.

“A gente brigou no vestiário. Nós brigamos, eu com o grupo e o grupo dentro do grupo. Uns atletas partiram pra cima de outros, lógico que sem agressões físicas, mas agressões verbais. Foi, talvez, o vestiário mais quente que eu vi nos últimos anos e com certeza aqui no América. Eu já vou para dois anos de América e eu nunca tinha tido um vestiário assim”, disse Mancini, em declaração registrada pelo site Globoesporte, antes de ampliar:

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“O nosso intervalo foi muito quente e ainda bem que foi assim e que seja sempre assim quando a gente precisar virar uma partida ou virar uma situação como foi a passagem e a chegada às quartas de final. Essa briga entre os atletas acaba tirando muita coisa porque o cara tá se comprometendo. A partir do momento que eu olho pra sua cara e falo verdades que eu ouvi, a pessoa está se comprometendo também a fazer o certo e vice e versa. Acho que a chave foi essa”.

Atacante do América-MG deixa recado ao Inter

Atual jogador do América-MG, o experiente centroavante Wellington Paulista entrou no segundo tempo e depois converteu um dos pênaltis da equipe. Ele, que atuou no Inter na temporada de 2014, deixou um recado aos colorados após a eliminação:

“Eu sei que vai ficar pesado pro Inter. Espero que o Mano não seja punido por isso. Eles jogaram muito bem no primeiro tempo e depois baixaram a intensidade. Jogamos melhor no segundo tempo e pênalti é sorte, não dá para culpar treinador ou jogador. Sei o quanto é difícil bater pênalti. Eu estava nervoso, todos estavam”, declarou o jogador do América-MG.

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