Abel vê Grêmio “mais cansado” que o Palmeiras, cita Suárez e elogia Renato: “Gosto de enfrentar”

Saiba detalhes da coletiva de imprensa do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, após vencer o Grêmio

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Com muita facilidade, especialmente no segundo tempo, o Palmeiras passou pelo Grêmio pelo placar de 4×1 pelo Brasileirão, no Allianz Parque, nesta quarta-feira, em jogo que o técnico português Abel Ferreira considerou que o seu adversário se mostrou “mais cansado”, ainda mais na segunda parte do duelo. Em coletiva, o treinador alviverde admitiu que não esperava o rival com três zagueiros e disse ter estudado o jogo do Grêmio contra o ABC, fora de casa, pela Copa do Brasil, em que Luis Suárez também não jogou.

“Eu sabia que seria um jogo difícil contra o Grêmio, como são todos contra as equipes do Renato Gaúcho. Gosto de enfrentar ele. Acho um excelente treinador. É verdade que, no início, não sabíamos como ele vinha ou não, se com uma linha de 5 atrás. É verdade que, contra o ABC, sem o Suárez, jogou assim. Estávamos preparados, mas não pensei que ele faria esse sistema. Hoje correu tudo bem para o Palmeiras e acho que o Grêmio esteve mais cansado que nós”, comentou Abel.

O treinador do Palmeiras entende que a parte física é um diferencial nos jogos do Brasileirão e que, desta vez, o Grêmio levou a pior neste quesito:

“Não é fácil recuperar e ter dois dias para fazer viagens. Quem joga em casa tem mais vantagem física do que o adversário. Eu já disse isso. Contra o Goiás nós tivemos uma vantagem física tremenda em relação ao adversário. Tivemos mais um dia e isso faz uma diferença tremenda. Hoje nós também tivemos um pouquinho dessa vantagem”, acrescentou.

Para Renato, treinador do Palmeiras seria bom nome para a Seleção

Um dia antes da partida, em entrevista dada à TV Bandeirantes, Renato elogiou Abel e o viu como eventual bom nome para a Seleção Brasileira, que segue sem treinador definido. O comandante gremista, no entanto, admite preferir um profissional brasileiro no cargo:

“Eu acho que o treinador, independentemente se é brasileiro ou estrangeiro, tem que mostrar que tem condições. E ele está provando isso, é capacitado. Mas é uma pergunta que deve ser feita ao presidente da CBF. Os números estão aí, ele tem capacidade”.

“Se você me fizer uma pergunta direta entre quem eu prefiro, se um brasileiro ou estrangeiro, eu te digo: o brasileiro. Nós temos bons técnicos. Somos o país que mais tem Copa do Mundo. Temos excelentes treinadores aqui. Lá fora, os caras têm 1 bilhão pra montar time. Já são bons, mas escolhem esse, aquele, aquele outro. Aí você tem a obrigação de dar resultado”, terminou.

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