
Em entrevista concedida nesta manhã ao Timeline, da Rádio Gaúcha, apresentado pelos jornalistas Luciano Potter e Kelly Matos, o ex-meia Andrés D’Alessandro tratou de alguns temas como liderança dentro de um elenco de futebol e o futuro na profissão – ele já está acertado com o SporTV para participar de um programa de debates durante a Copa do Mundo do Catar.
D’Ale, no que diz respeito a ser líder, revelou a vez que não conseguiu ajudar um determinado jogador e “passou” o problema para outro capitão do elenco. Ele optou por não falar em nomes.
“No Inter tínhamos muitos capitães quando eu cheguei. Caras que no olhar já se entendiam. Falo do Bolívar, Índio, Tinga, Magrão. E todos já falaram isso. Podia até dar a braçadeira de capitão para o Nilmar, que era uma referência técnica. No River, em 2003, foi assim. Ganhei a braçadeira no início da carreira. A liderança vai muito do que te escutam. Teve um jogador que não consegui ajudar. Não escutava. Cheguei para outro líder do elenco e disse: ‘Não é mais comigo, agora é contigo'”, citou, preservando os nomes.
Após o Mundial do Catar, D’Ale ainda definirá o que vai fazer dentro do futebol, mas se vê hoje mais perto de se tornar coordenador-técnico, em uma espécie de ponte entre as necessidades dos jogadores e as demandas da direção.
De 2008 a 2022, com duas saídas para River em 2016 e Nacional em 2021, D’Alessandro atuou com a camisa do Inter e encerrou recentemente a carreira no Beira-Rio, na segunda rodada do Brasileirão, fazendo gol na vitória de 2×1 sobre o Fortaleza. Entre os principais títulos estão a Libertadores de 2010, a Sul-Americana de 2008 e a Recopa de 2011.
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