Renato Portaluppi resolveu falar. Após uma semana repleta de boatos sobre renovação, salário e até atrito com o CEO do Grêmio, Carlos Amodeo, o treinador não fugiu de nenhum assunto durante a sua concorrida coletiva de imprensa concedida nesta sexta-feira.
Salário milionário?
Na quinta, o comentarista da Bandeirantes, Cesar Cidade Dias, informou que o acerto de Renato para 2020 seria com salário de R$ 1.5 mi por mês. O técnico descartou e ainda fez reclamações:
“Falar que eu renovei, e por aqueles números? Esta notícia não existe. Tem que ter mais responsabilidade, a gente trabalha no Brasil, onde o salário-mínimo é mil reais. Tem que haver respeito”, criticou, antes de acrescentar:
“Uma pessoa, quando ela dá uma notícia, precisa ter mais responsabilidade. Se eu falo uma besteira, eu vou ser cobrado pelo meu clube. Mesma coisa vocês (imprensa), serão cobrados pelos chefes. A pessoa tem que saber qual a notícia, não pra ser o primeiro a dar”.
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Relação com Carlos Amodeo, CEO do Grêmio
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Após a derrota para o Flamengo, Renato disse em coletiva que a sua permanência estaria condicionada a investimentos em reforços, em um recado claro a Carlos Amodeo, CEO do clube e responsável pelas finanças. O técnico amenizou o tema nesta sexta:
“Vamos fazer como fizemos em todos os anos. Presidente, Duda, Guerra, Deco e treinador do Grêmio cuidam do futebol. CEO do Grêmio cuida do dinheiro do Grêmio lá na Arena. Aqui é o pessoal do futebol que toma conta do futebol. A gente vai contratar”, destacou.
E Tardelli?
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Pivô de nova polêmica no Grêmio pela resposta dada a um torcedor na web, indicando que está de saída do clube, Diego Tardelli também foi tema da entrevista do técnico:
“Quando acabar o campeonato, se algum jogador achar que deva sair, tem a diretoria para conversar e se entender. Aqui ninguém está mandando ninguém embora. A minha preocupação é o fim do campeonato, e até lá, todos são jogadores do clube”, frisou.
