
Prejudicado por lesões e sem grande sequência de jogos nos últimos clubes que passou, o atacante Pedro Rocha, ex-Grêmio, agora com 30 anos, volta a viver um belo momento na carreira vestindo as cores do Remo, atual 2° colocado da Série B com 12 pontos, apenas um a menos que o líder Goiás. Ele é o artilheiro da competição neste momento já com 4 gols feitos.
Os números reforçam a boa fase do ex-gremista, que, em 2025, já marcou mais gols do que tinha marcado nas últimas três temporadas somadas. Sem sucesso, esteve recentemente em Fortaleza e Criciúma, sempre prejudicado por lesões.
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“Eu procuro fazer o meu melhor fora de campo, na parte física, treinar e recuperar e me alimentar bem para que possamos minimizar esse risco. Como falei: estamos expostos, pode acontecer a qualquer momento, o que fazemos é procurar evitar ao máximo. Eu passei por uma lesão de joelho, que é muito complicada. Fiquei um bom período fora, mas estou bem, me recuperando, acredito que estou vivendo e vou viver o meu melhor momento na carreira”, disse o jogador, em nova entrevista ao site Globoesporte.
“Todo início de temporada, eu faço planejamento, boto metas individuais e coletivas. Esse ano eu tenho conseguido, neste primeiro semestre, cumprir algumas delas e buscar outras. Tenho trabalhado bastante para conseguir continuar performando e ajudar o Clube do Remo”, acrescentou.
No Remo, Pedro Rocha tem outro ex-gremista como colega de ataque, o centroavante Felipe Vizeu, que estava no Criciúma na temporada passada e é formado no Flamengo. Na zaga, o clube paraense conta com o ex-zagueiro colorado Klaus.

Pedro Rocha surgiu muito bem no Grêmio
Foi com o técnico Roger Machado, durante o ano de 2015, que Pedro Rocha despontou com qualidade no time do Grêmio e começou a chamar a atenção com gols e boas atuações. No ano seguinte, viveu o auge com o título da Copa do Brasil, onde fez dois gols na vitória de 3×1 sobre o Atlético-MG, fora, na ida da final, mas acabou também sendo expulso no mesmo jogo.
Em 2017, ele seguiu como titular e marcou gols importantes no começo da Libertadores até ser vendido durante o mata-mata. Na época, foi negociado ao Spartak Moscou, da Rússia. Dois anos depois, voltou ao Brasil para jogar no Cruzeiro e também atuou no Flamengo posteriormente.