
Um ano depois de deixar o Grêmio, o meia Vina, hoje com 33 anos, não nega ter o desejo de voltar ao clube para a continuidade da temporada de 2024. De tanto carinho criado pelo tricolor, ele chegou a chorar em entrevista dada depois do seu último jogo, que foi na classificação nas penalidades máximas sobre o Bahia na Copa do Brasil de 2023 na Arena.
“Foi uma das decisões mais difíceis da minha carreira. Estava feliz aqui, sou feliz aqui. Só que é algo novo da minha carreira. Nunca joguei fora do país. Precisava disso para a minha carreira. Foi uma decisão difícil, mas vou viver esse sonho. Vou seguir torcendo e tenho certeza que seremos campeões”, disse Vina, na ocasião, antes de citar o técnico Renato Portaluppi:
“O Renato é um cara muito especial. Sou grato a ele. Ele sabe como levar o dia a dia e deixar o nosso dia a dia leve. Vou estar torcendo. Ele disse pra mim que se formos campeões a minha medalha vai estar separada. Minha torcida é gigante”.
Na época, falou mais alto a parte financeira, além da possibilidade de jogar pela primeira vez na carreira fora do Brasil. Com o Al-Hazm, da Arábia Saudita, Vina tem mais um ano de contrato, mas trabalha internamente para conseguir a sua liberação e ter caminho livre para negociar com o Grêmio.
Grêmio não planeja investir
Até pelas dificuldades financeiras impulsionadas pela enchente, o Grêmio não planeja investir quantia financeira para tirar Vina do seu atual clube. Renato, em sua coletiva, despistou tanto sobre Vina quanto sobre Pedro Raul:
“Não vou falar de contratações em um momento como esse. Isso falo sempre com meu presidente, vice, é papo para quatro paredes. Não vou falar nem sim, nem não para esses dois jogadores. E, com o problema no nosso Estado, temos problema também financeiro”, disse Renato.
LEIA MAIS:
- Com apenas uma exceção, Renato faz dura crítica aos clubes brasileiros: “Todos estão vendo”
- Meia do Grêmio elogia Fluminense e admite expectativa pela volta da Arena nas oitavas de final