Ex-jogador do Flamengo entre 2019 e 2020, tendo sido titular e até destaque nos títulos do Brasileirão e da Libertadores, Rafinha recebeu alguns xingamentos de torcedores no Maracanã na última quarta-feira, quando esteve em campo com o Grêmio na derrota gaúcha de 2×0 pela volta das quartas de final da Copa do Brasil.
Na saída ao intervalo, o lateral gremista parou em frente aos torcedores, levantou a manga da camisa e mostrou a tatuagem da taça da Libertadores que ajudou o Fla a vencer sobre o River Plate – assista abaixo:
Rafinha escutou na saída para o vestiário.
A resposta? Apontou para a tatuagem da Taça da Libertadores e do Brasileirão que conquistou pelo clube. pic.twitter.com/EuYzaX307f
— Patrick Cohen (@Patrick_cm97) September 16, 2021
Durante a entrevista que deu para a TV Globo no intervalo, Rafinha encarou com normalidade o fato de receber xingamentos desta maneira no reencontro no Maracanã:
“Muito bom voltar ao Maracanã. Fui feliz aqui. Eu sei que a torcida tem um carinho muito grande por mim. Quem gosta muito faz essas coisas”, declarou na saída ao intervalo.
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Rafinha deixou o elenco flamenguista ainda no início de 2020 e foi jogar no Olympiacos, da Grécia, de onde voltou ao Brasil neste ano. O jogador até chegou a negociar a volta ao Flamengo, que alegou questões financeiras para não proceder com a contratação. Assim, optou por ir jogar no Grêmio, com quem tem contrato até dezembro.
A torcida Raça Rubro-Negra postou uma nota oficial sobre o fato nas redes sociais e foi “repostada” por Rafinha com a palavra “respeito” – leia a íntegra da nota:
“Importante deixar registrado que, do contrário daquilo que se viu e ouviu ontem no Maracanã, o G. R. M. C. Raça Rubro-Negra não compactua com as hostilidades dirigidas ao atleta Rafinha. Muito embora acreditamos que nada, tampouco ninguém, está acima do Clube de Regatas do Flamengo, também somos gratos aos que, de alguma forma, prestaram relevantes e honrosos serviços ao clube.
Assim, com retidão na postura, coerência e, sobretudo, amor ao Flamengo, seguimos nossos ideais, sem nunca, contudo, esquecer ou desrespeitar aqueles que por aqui passaram, fizeram história e honraram o Manto Sagrado“.