
A quarta-feira representou oficialmente o ponto final na negociação entre Grêmio e Róger Guedes. Até o final, a cúpula gremista buscou manter otimismo em ter o jogador, que era considerado o nome incontestável para reforçar o time. Porém, depois de algumas semanas de arrastadas tratativas, o Al-Rayyan, do Catar, respondeu negativamente e sacramentou o “fico” do brasileiro.
No começo da tarde, o empresário e investidor Marcelo Marques, apontado como futuro presidente do Grêmio, confirmou à imprensa gaúcha a desistência do negócio, mas foi bem claro: está disposto a manter o mesmo aporte financeiro que faria por Guedes para trazer algum novo jogador.
Esta é a informação importante neste momento, ou seja, o Grêmio irá “forte” no mercado em cima de um novo atacante de nível igual, parecido ou quem sabe até superior a Róger Guedes. Para tê-lo com o investimento de Marques, o clube gaúcho havia chegado à casa de 10 milhões de euros, valor considerado alto para os padrões brasileiros na atualidade.
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A partir de agora, com a manutenção do apoio de Marques, o Grêmio foca as atenções no mercado para encontrar nomes capazes de ser esse jogador “incontestável” que seria Guedes. Há, no entanto, o prazo até os primeiros dias do mês de setembro, que é quando se encerra essa segunda etapa da janela nacional de transferências.
Róger Guedes, por sua vez, seguirá cumprindo o seu lucrativo contrato no Catar, onde recebe cerca de R$ 5 milhões mensais e tem status de ídolo e principal jogador do Al-Rayyan. Sua volta ao Brasil, portanto, fica adiada para algum outro momento.