Primeiro a dar coletiva em nome do Grêmio após a confirmação do rebaixamento, o presidente Romildo Bolzan Jr evitou criar um clima “terra arrasada” no clube mesmo admitindo a gravidade da situação, da qual, na entrevista, chegou a chamar de “dolorosa, humilhante”. Ele pediu desculpas à torcida e pregou necessidade de “organização” para enfrentar o que vem pela frente em 2022, seu último ano de mandato.
“Temos que fazer um pedido de desculpas, momento triste para todos nós. Momentos que nos impõe enorme responsabilidade. Não com terra arrasada, recolocar o Grêmio no seu lugar. Fazer uma subida novamente pra elite. Faremos com vigor, perseverança, organizar tudo isso e organizar também a nossa volta. Se tiver evidentemente culpados, poderemos dissecar”, colocou.
Segundo ele, um dos problemas enfrentados no Brasileirão foi o surto de Covid-19 que afastou jogadores importantes da parte inicial do campeonato:
“Fizemos uma transição e um azar antológico da pandemia que comprometeu muito o desempenho. A prova que o plantel não era fraco, acabou reagindo. Fizemos um desempenho que no segundo turno daria uma boa colocação”.
Na última pergunta da coletiva, Bolzan foi perguntado se já poderia cravar que o Grêmio conseguirá subir em 2022. A resposta na íntegra foi essa:
“Mesma coisa que quando me perguntavam se iria cair. O que te digo é que vamos montar uma estrutura capaz de enfrentar tudo que tiver pra enfrentar ano que vem. Se depender de mim a resposta, é claro que sim. É uma pergunta jornalística que faz parte. Mas se eu disser ‘eu garanto’ e começam os problemas, a primeira coisa que botam no ar isso. Vamos nos organizar. O tamanho do Grêmio não é pra acontecer o que aconteceu no dia de hoje”, finalizou o mandatário.