Trabalho de Coudet, polêmicas no Flamengo, jejum em Gre-Nais… 10 pensamentos de Abel em sua volta ao Inter

Treinador está de volta ao Beira-Rio após seis anos de sua última passagem em 2014

Abel Braga está de volta ao Inter seis anos depois de sua passagem em 2014, ano em que foi campeão estadual e levou o clube à Libertadores. Ele já deu o treino da tarde para comandar, na beira do campo, o time contra o América-MG nesta quarta, em casa, pela ida das quartas da Copa do Brasil. Mas, antes disso, concedeu uma longa coletiva de imprensa da qual retiramos 10 trechos:

Trabalho de Coudet:

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“A equipe do Inter eu não posso falar nada. Está muito bem nas três competições. O trabalho foi muito bom. É muito importante e desafiador. Normalmente muda treinador porque está mal. Eu estou pegando uma equipe primeiro. Caramba! Minha responsabilidade é maior. É uma equipe muito bem treinada e muito bem em tudo. Espero dar continuidade a isso”.

Polêmicas no Flamengo em 2019:

“A única coisa que eu não gostei quando saí do Flamengo é que não teve verdade. Não teria problema me comunicarem que iriam buscar um outro treinador, como o Jesus. Naquele jogo do Brasileirão, fizemos um bom segundo tempo, poderia ser empate. E não é normal perder para o Inter aqui dentro? Sobre o estádio, é o que eu penso e isso não vai mudar. Continuo falando que o estádio que eu mais acho bonito no Brasil é o Beira-Rio”.

JEJUM EM GRE-NAIS:

“Gre-Nal é um jogo diferente. É um campeonato dentro de um campeonato. Faz tempo que o Inter não ganha, como já ficou algumas vezes vencendo mais tempo. Mas não estou preocupado com o Grêmio agora. Não posso pensar lá na frente. Estou preocupado com o América-MG. Lisca está fazendo um trabalho excepcional”.

TAMANHO DO ELENCO:

“Eu não quero conflito, mas acho que temos um número legal de jogadores. Tirando os goleiros e dois que não podem jogar a Copa do Brasil, fora o Moledo que ainda está machucado, temos 28 jogadores. Jogam 11 e tenho mais 17. Acho que é um número legal”.

PRIORIZAR COMPETIÇÕES:

“E aí se eu puder ganhar tudo, já pensou? Já tenho a relação muito forte com o torcedor. O que eu consegui ganhar, o que vier para nós será muito bom. Está na hora. Este clube é muito, muito grande. Tivemos alguns problemas de contusão. Foram três de cruzado. É muita coisa. Um calendário apertado. Não quero conflito. É um número legal de jogadores. Não priorizamos nada. O Inter não ganha há muito tempo Copa do Brasil e Brasileirão”.

TRABALHAR EM ANO ATÍPICO:

“Voltar para o Inter é especial. Eu estou pegando o Inter em uma situação muito, muito atípica. Normalmente, quando se muda o treinador, está mal. Eu estou pegando uma equipe que está em primeiro. A minha responsabilidade, no fundo, é maior. O Inter está muito bem em tudo”.

POSSÍVEIS MUDANÇAS NO TIME:

“Conversamos. Fizemos uma reunião. E depois iremos de novo com os analistas falar sobre o América. Ver as virtudes e, como toda a equipe, o que não tem sido bem feito. Mas não se discute trabalho. A qualidade é muito alta. Vou procurar colocar, não falo de aspecto tático, estratégia, porque tem características muito boas. Já encontrei problemas em equipes que não tenham características como essas e usarei bastante. Mas meu linguajar, posicionamento de um ou outro. Não muda nada. Acho que nem a equipe muda”.

ESTILO PAIZÃO:

“Eu já escutei que o Abel é paizão. Sou paizão nada, cara! Sou amigo de quem vai ao campo e dá ao máximo, pelo torcedor, ao clube e a mim. Vocês sabem que aqui não meto pau em jogador”.

ÚLTIMOS TRABALHOS EM CRUZEIRO E VASCO:

“Meus últimos trabalhos, o Cruzeiro, clube que fui em um momento que até poderia não aceitar. Mas um pedido de jogadores, que me ligaram, peguei como estava. Ficamos 10 jogos sem perder, mas após sair da Libertadores e Copa do Brasil, quando olhou ao Brasileirão, tinham poucos pontos. O Vasco, eu fiquei dois meses. Havia uma pendência colocada durante a minha contratação. Em fevereiro, não ocorreu. Veio a parada em 13 de março e ali aproveitei, falei com o presidente e me afastei. Não há nada de diferente. O Abel é o Abel”.

Outros convites do Inter:

“Fui convidado pelo Inter pelo Fernando Carvalho. Estava com a chance de ir para o Catar ou Emirados e não queria assumir um compromisso naquele momento”.

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