Usando o mesmo termo “porcaria” para classificar o time, na palavra escolhia pelo presidente Romildo Bolzan em recente entrevista para rotular “o que vem das redes sociais”, torcedores do Grêmio levaram faixa com protesto para o jogo empatado em 2×2 contra o Cuiabá, na Arena, mantendo o drama vivido no Brasileirão. Esta principal reclamação se referia aos preços dos ingressos, considerados altos pelos gremistas.
Mesmo com cerca de 17 mil entradas à venda, a Arena não chegou a ter 5 mil torcedores na última noite. Os valores para o público em geral estão seguindo esta faixa de preço: R$ 100 (Superior), R$ 130 (Gramado) e R$ 180 (Gold).
“Ingresso R$ 100 é roubo! Time “porcaria” e povo na rua! A torcida quer apoiar o clube! Preços populares já!”, diz a faixa erguida em frente ao estádio – veja abaixo:
Romildo Bolzan, se liga no recado.
📸 Divulgação / Tribuna pic.twitter.com/mgcEeboGzW
— Soccer News Grêmio (@SoccerGremio) October 7, 2021
Ex-presidente se preocupa com fase do Grêmio
Recentemente homenageado na Calçada da Fama da Arena, o ex-presidente Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, que dirigiu o clube entre 1997 e 1998 e também foi vice de futebol na década de 90, escreveu um texto no seu espaço no Diário Gaúcho suspeitando de que algo interno grave possa estar acontecendo no tricolor.
“Não sei o que houve, mas, internamente, deve estar ocorrendo algum fato que necessita ser resolvido com urgência. Dentro do campo, o time não se ajuda. Curiosamente, o atleta mais criticado marcou os dois gols gremistas. Alisson, pelo menos, mostrou raça”, escreveu Cacalo, antes de continuar:
“Tenho uma experiência de muitos anos em departamento de futebol, quando muitos fatores externos ou internos atingiam o bom andamento dos trabalhos diários e buscávamos soluções silenciosas. Qualquer fato levemente diferente da rotina pode se tornar um grande problema, mesmo que não seja”.
Em 17° lugar com apenas 23 pontos, o Grêmio segue correndo risco de rebaixamento e vai tentar pontuar diante do Santos, fora de casa, no domingo, às 16h.