Tiago Nunes detalha briga com Matheus Henrique e diz ter visto coisas “surreais” no Grêmio: “Futevôlei pra compensar treino”

Treinador voltou a conversar sobre o Grêmio em entrevista dada ao jornalista Duda Garbi

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Em nova entrevista para tratar de temas do Grêmio, dessa vez ao jornalista Duda Garbi, o técnico Tiago Nunes – ainda livre no mercado desde a saída do Ceará – recordou momentos da passagem pela Arena em 2021 e detalhou o atrito que teve com o volante Matheus Henrique, hoje jogador do Sassuolo, da Itália. O fato aconteceu no empate em 2×2 com o Santos em Porto Alegre pelo Brasileirão de 2021.

Ambos foram flagrados trocando xingamentos depois de um gol marcado pelo Santos e Tiago, segundo contou na entrevista, evitou ampliar a confusão no vestiário:

“Ele perdeu uma bola no ataque, depois errou na defesa e saiu o gol do empate do Santos. Eu fiquei p… e mandei ele longe. Ele reagiu da mesma maneira e todo mundo viu. Aí eu tinha dois caminhos: defender minha vaidade e tirar o jogador na mesma hora ou pensar no Grêmio”, comentou o técnico, antes de ampliar:

“No vestiário, todos estavam esperando o que eu iria fazer. Cheguei e disse pro Matheus: ‘Eu errei, tu errou, mas aqui temos que pensar no Grêmio’. Disse pra ele voltar, jogar e pra ganharmos o jogo, que no outro dia conversaríamos. A reação de todos foi de aplaudir e nos abraçar”.

Coisas “surreais” no Grêmio

Em relação ao seu trabalho, Nunes diz ter se assustado com coisas “surreais” logo em sua chegada ao Grêmio principalmente na preparação física. Ele alega que os jogadores jogavam futevôlei para “compensar” o que não treinavam:

“O Grêmio não caiu em 30 dias. É um processo que o time já não vinha bem. Tem que ter tempo para o processo de transição. Tinha jogador que precisava sair. O próprio Maicon teve muitas lesões, não conseguia jogar. O Grêmio teve um problema seríssimo de preparação física. O Reverson Pimentel, quando eu cheguei, já estava tentando melhorar. Eu cheguei e os caras jogavam futevôlei fora do horário do treino para compensar o que não treinavam. A gente teve que acabar com algumas coisas ali dentro que eram surreais. O futebol não estava mais tão profissional como deveria ser”, acrescentou.

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