
Atual treinador do São José, de Porto Alegre, Thiago Gomes olha para trás e tem uma explicação clara para a queda do Grêmio de divisão em 2021. Na época, ele era auxiliar do clube e chegou a treinar o time, de forma interina, na derrota de 1×0 fora de casa para o Fortaleza naquela trágica campanha.
Em entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi, Gomes avaliou que o motivo principal da queda foi a decisão de tirar Felipão ainda naquele começo de segundo turno. O ex-assistente gremista, no entanto, afirma que a sua opinião não tem nada contra o trabalho de Vagner Mancini, que foi o escolhido para terminar a campanha:
“A queda do Brasileirão é como o Guardiola fala: nos pontos corridos as 8 primeiras rodadas definem o que tu vai brigar. E o Grêmio começou muito mal. Um divisor de águas é a troca do Felipão. Eu estava dentro do processo e percebia o Grêmio jogando o jogo que precisava naquele momento. Mais vertical, mais pelo resultado. A maneira que o Felipão montava cada estratégia me chamava a atenção. Para ele, cada jogo era uma final. O ponto decisivo foi ter tirado o Felipão”, declarou Thiago, antes de finalizar:
“O Mancini é um cara experiente, que já tinha passado por esses momentos na carreira. Ele foi levando, brigando, mas o momento pedia uma sequência para o Felipão. Trocaram os vices também. Querendo ou não, o Herrmann era bem quisto pelos atletas. Já o Denis tinha o perfil oposto. Em alguns momentos, até pelas entrevistas, deixava o ambiente conturbado”.
Grêmio tirou Thiago Gomes
Antigo treinador da transição do Grêmio e depois auxiliar do time principal, Thiago Gomes não continuou no clube e foi uma das cabeças que “rodou” nos desdobramentos do rebaixamento. Antes de ser contratado pelo São José, o treinador também esteve no Brasil de Pelotas em 2022.
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