Tcheco recorda o jogo que a torcida do Grêmio, de tanta festa, impediu o rival de se comunicar em campo

Tcheco carrega em um lugar especial na memória a noite de 9 de maio de 2007. Foi dele o primeiro dos dois gols que geraram a classificação do Grêmio sobre o São Paulo às quartas da Libertadores, em um 2×0 que teve como craque da partida a torcida gremista que foi ao Olímpico.

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Em live realizada com a Rádio Gre-Nal neste domingo, o meia recordou que naquela noite gelada na capital gaúcha a festa da torcida atrapalhou até a comunicação dos rivais em campo.

“Era uma noite muito fria. Olímpico totalmente lotado. Tínhamos perdido de 1×0 lá e o Souza errou um gol de capricho tentando dar por cima do Saja. Lá eu já falei que o São Paulo tinha perdido a chance de ter matado a classificação. E falei para os jogadores. No Olímpico o clima foi muito favorável. A torcida lotando e cantando, lembro até hoje das imagens. É um jogo emblemático pra mim pelo gol e pela classificação. Até na época os jogadores do São Paulo falaram que estava difícil de se comunicar em campo pelo barulho da torcida”, relembrou.

Para ele, aquele grupo gremista, pela entrega, dedicação e amor à camisa, ajudou a recuperar a alma do clube.

“Eu lembro que o Grêmio vinha há alguns anos sem jogar Libertadores. O torcedor estava um pouco carente nesse sentido e precisava ver um time assim. A raça era uma marca nossa. Pelos jogadores que tínhamos. O Sandro Goiano tinha, os nossos zagueiros William, Teco e Schiavi, quem subia da base já vinha com isso. Eles incorporavam o que aquele time tinha de entrega, de luta. E acaba que conseguimos resgatar a alma do Grêmio”.

Hoje treinador de futebol, Tcheco ficou no Grêmio até 2009 antes de ir para o Corinthians. Em 2007, o time gaúcho foi vice da Libertadores em derrota para o Boca Juniors na final.

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