Sem muito tempo para lamentar a derrota de 1×0 para o Juventude, que largou em vantagem na semi do Gauchão, o técnico colorado Miguel Ángel Ramírez já trata de pensar na escalação ideal do Inter para pegar o Olímpia, quarta-feira, em casa, sabendo que não terá o suspenso Palacios para a terceira rodada do Grupo B da Libertadores.
Na coletiva deste domingo, o espanhol projetou uma possível estreia de Taison e ainda esperou contar com Patrick, que deixou o gramado da Montanha dos Vinhedos com dores musculares.
“Taison segue trabalhando conosco, cada vez melhor e entendendo o que estamos propondo. Está disponível para o jogo. Patrick não sei. Não o descarto agora, vamos ver como se reapresenta”, declarou.
O duelo de quarta-feira está marcado a partir das 21h, e vale a liderança do Grupo B, que tem todas as equipes com três pontos ganhos – completam a chave o Always Ready e o Deportivo Táchira.
Uma possível escalação do Inter para este jogo tem: Lomba; Heitor, Zé Gabriel (Lucas Ribeiro), Cuesta, Moisés; Dourado, Edenilson, Maurício; Taison, Yuri Alberto (Galhardo), Patrick (Caio Vidal).
Confira outras declarações de Ramírez em coletiva neste domingo:
GRAMADO:
“Nesse tipo de gramado de hoje é muito difícil jogar da maneira que queremos. Os passes não saem rápidos. Os chutes de primeira também não saem como queremos. É bem mais difícil adaptar”
PAOLO GUERRERO:
“A realidade é que não tenho quatro centroavantes, tenho três. Saiu Abel. Estou feliz com os que eu tenho. Nós trabalhamos com os três e o Inter conta com Paolo. Ele tem contrato e Paolo significa muito para nós. Está se recuperando e seguimos contando com ele. Nem o clube nem ele pessoalmente me comentaram nada. Temos uma relação de respeito, muito boa e entendo que se acontecer algo ele me comentará. Mas não fez até agora”
INFLUÊNCIA DE FATORES EXTERNOS:
“No futebol, há muitos atores em volta do jogo. Jornalistas, empresários, intermediários, dirigentes, público. Muitos atores e fatores externos que podem alterar, não sei se a paz, do dia a dia. Meu trabalho é zelar pelo dia a dia. Para que o trabalho faça o jogador estar centrado da melhor forma”
ARBITRAGEM E ACRÉSCIMOS:
“Perguntei como era possível, quando havia ido ao VAR, com todas as trocas, perda de tempo em faltas, substituições… não sou de reclamar de arbitragem, porque isso me tira da concentração da partida. Mas de maneira respeitosa e tranquila, sem ser agressivo, perguntei como era possível dar só cinco minutos de acréscimo. Me respondeu de forma correta e acabou”