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Sem clube, Maicon se diz “zerado”, sem dor e volta a dar bastidores do Grêmio de 2021: “Os caras me mandaram embora”

Volante de 36 anos segue com o objetivo de jogar por mais um período na carreira

Sem clube desde setembro de 2021, quando, em suas palavras, foi “mandado embora” do Grêmio, o volante Maicon segue trabalhando a parte física no Rio de Janeiro no aguardo de novas propostas. Sua ideia, aos 36 anos, é jogar por mais um período e o ídolo da torcida gremista garante estar “zerado”, sem nenhum tipo de dor nesse momento.

“Estou desde setembro sem jogar. Ano passado tive algumas lesões que me atrapalharam muito. Mas estou treinando todo dia, estou zerado, sem dor. Evoluí bastante. Quero jogar mais um pouco, tenho condições, estou aguardando aí. Pela idade, 36 anos, as pessoas começam a desconfiar. Mas estou bem. Se chegar pra jogar vou jogar, não tem jeito”, disse Maicon ao Os Donos da Bola-RJ, da TV Bandeirantes, nesta semana.

Na virada de ano, Maicon chegou a ter conversas com o Sport Recife, que será rival do Grêmio na Série B de 2022, mas as tratativas não evoluíram. Além dos treinamentos físicos que divulga quase que diariamente nas redes sociais, o volante também mantém a forma jogando futevôlei.

Maicon revive saída do Grêmio

Mantendo a sinceridade habitual, Maicon admite ter tido um desentendimento com a direção do Grêmio antes da sua saída e que, faltando três meses para o término do contrato, foi mandado embora do clube:

“Na real, foi uma situação que na minha saída eu estava bem chateado pela maneira como foi. Eu tinha uma lesão que estava me atrapalhando bastante e as pessoas do clube sabiam. E sabiam o meu comprometimento lá, porque tinha vezes que eu chegava de manhã e saía à noite pra tentar ajudar. O time estava mal. Meus colegas falavam: ‘Pô, a gente precisa de ti, vamos jogar’. E eu ia. Mas me atrapalhava, porque eu voltava de lesão e já emendava, jogava machucado e agravava mais. Mas comigo não tem conversinha, os caras me mandaram embora. Debati situações que eu não concordava no momento do clube. E eu fui bem firme nas minhas colocações. Tinha sete anos de casa. Falei coisas que acabaram não gostando. Mesmo machucado, eu ia até o fim com o time”, declarou, para depois encerrar:

“Eu cobrava, porque o nosso clube brigava sempre pra ser campeão. Sair da parte inferior da tabela é mais difícil. Grêmio não está acostumado com isso. Outros times disputam o campeonato pra escapar. Nós não. Eu cobrava. A gente acabou se desentendendo e acarretou na minha saída”, concluiu.

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