“Se o Grêmio não tivesse caído, eu teria me candidatado ao Governo do RS”, admite Romildo Bolzan

Ex-presidente gremista pensou em concorrer ao Governo do Estado no ano de 2022

Publicidade

Em entrevista concedida no começo desta semana ao jornalista Duda Garbi, no YouTube, o ex-presidente gremista Romildo Bolzan Jr admitiu que teria, sim, concorrido ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul no final de 2022 se o time não tivesse caído no ano anterior. Por conta do rebaixamento, ele entendeu que não seria “ético e profissional” caso saísse no último ano de mandato sem recolocar o clube na elite:

“Quer que eu fale de forma clara, limpa e sincera? Se o Grêmio não tivesse caído, eu teria me candidatado ao Governo do Estado. É isso. Como caiu, as coisas mudaram. Não teria como sair, até por uma questão ética e profissional. Diziam que eu me desfoquei do Grêmio para cuidar da política. Mentira, nada disso. Eu nunca tirei o foco do Grêmio”, disse Bolzan, que é vinculado ao PDT, que, segundo ele, ainda deseja a sua candidatura futuramente:

“Eventualmente, internamente, me pressionam no meu partido para eu ser candidato. Mas eu não debato, não quero, não procuro e não busco isso neste momento”, ampliou.

Bolzan fala sobre a atual gestão do Grêmio

Presidente do Grêmio de forma ininterrupta entre os anos de 2015 e 2022, Romildo Bolzan falou o que tem achado da gestão de Alberto Guerra e lembrou o recado que deu logo na passagem de cargo:

“Eu disse para eles quando assumiram: que vocês tenham todos os sucessos que eu tive, mas não passem pelo que eu passei. Quero que consigam títulos e tenham equilíbrio em todos os sentidos. A nossa gestão abriu espaço para muita gente e para muitos dirigentes. O Antônio Brum foi diretor da base conosco. O Guerra trabalhou com a gente em duas oportunidades. A minha avaliação é que ele continue com esse processo de responsabilidades. Está fazendo o seu papel muito bem feito e está tocando as coisas como tem que tocar”, finalizou.