
O técnico Roger Machado admitiu a má fase dos seus principais atacantes do Inter, mas saiu em defesa de Enner Valencia na coletiva de imprensa depois da vitória de 1×0 sobre o Maracanã-CE, no Beira-Rio, pela ida da terceira fase da Copa do Brasil. Incomodado, o treinador ainda rebateu uma pergunta feita pelo repórter Jairo Winck sobre suposta “má vontade” do camisa 13:
“Botar o Raykkonen no lugar do Enner no começo do jogo? Poderia começar com o Raykkonen, mas eu preciso gerir o grupo. Como vou gerir o meu vestiário com esse tipo de atitude? Não é assim que funciona. Do alto da cabine e com o microfone na mão. Enner teve protagonismo no Gauchão e muitos me cobravam a titularidade dele. Mas agora dizem que ele está de vontade”, disse Roger, antes de ampliar:
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“Não é algo tão simplista assim. O dever do treinador é dar oportunidade para o jogador se recuperar. Como não conseguiu, dei a chance para o menino. Mas não funciona assim”.

Enner Valencia saiu lentamente do campo
Roger Machado também minimizou a cena de Enner Valencia saindo lentamente de campo na hora da sua substituição no segundo tempo, mesmo com o time apenas empatando naquele instante:
“Pelo ambiente externo, o melhor é sempre quem está fora. Não faz muito tempo, me cobravam o Valencia no time pelo seu momento. A crítica era em cima do Borré, que não vinha bem. Eu não vi o Enner Valencia de má vontade. Ele pode ter saído devagar decepcionado por sua atuação. Mas isso não diminui sua qualidade. Não podemos fazer julgamentos precipitados. Estou aqui para avaliar tecnicamente, mas não foi só o Valencia que não esteve bem”, finalizou Roger.