
Elias finalizando, Villasanti de cabeça, Campaz duas vezes na trave… não foi por falta de oportunidade que o Grêmio deixou de fazer gol em um primeiro tempo repleto de oportunidades contra o Ypiranga, no sábado, em Erechim, pela ida da final do Gauchão. Mas, apesar das chances perdidas, o técnico Roger Machado descartou preocupação e valorizou o número de jogadas criadas após a vitória de 1×0.
“Perdeu porque perdeu. Às vezes tu dá um chute despretensioso e acerta a gaveta. O Campaz hoje colocou duas na trave, não sei se ele quis fazer aquilo. Mas tenho que exaltar o número de oportunidades que a gente criou. O gramado dificultou as finalizações. Temos que trabalhar para melhorar, mas vindo dos jogadores que vieram, que têm por virtude a finalização, eu não me preocupo. Foi só uma tarde”, resumiu o comandante.
No final das contas, o Grêmio encontrou a sua importante vitória já no apagar das luzes quando Churín foi derrubado na área e o árbitro Anderson Daronco assinalou pênalti depois de consultar o VAR. Lucas Silva pegou a bola e bateu firme deslocando o goleiro, botando o time em vantagem na briga pela taça.
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Pelo resultado construído, o Grêmio jogará com a vantagem do empate no sábado, 16:30, na Arena, em Porto Alegre, no jogo que poderá garantir o pentacampeonato estadual consecutivo.
Confira outras falas de Roger Machado em sua coletiva:
VANTAGEM
“Foram dois tempos distintos. Construímos uma vantagem muito boa contra uma equipe bem treinada. Penso que fizemos um bom jogo. É saber que não tem nada definido. O adversário não classificou em primeiro por acaso. (O Ypiranga) tem uma grande equipe, e não tem nada ganho”
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MOMENTO DE DIEGO SOUZA
“O Diego tem que fazer gol pra gente. Essa estrutura passa por permitir que Diego fique mais descansado, essa é uma das intensões. O nosso ‘homem gol’ precisa estar mais descansado possível e alguém vai ter que se sacrificar por ele. Nós estamos conseguindo fazer isso com Lucas e Santi. O timing de Campaz e Diego ainda precisa ser ajustado. Ele não teve uma temporada que fez menos de 20 gols, não vai ser essa que ele vai ficar sem marcar”
LUCAS SILVA NO PÊNALTI
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“A gente aponta na palestra. A gente planeja. Quando eu vou para o jogo, já fiz todas as simulações possíveis que vou enfrentar na partida. Lucas falou pra mim: ‘Professor, deixa pra mim’. Aí é questão de confiança do jogador e do momento dentro de campo”
EVOLUÇÃO
“Não há uma matemática para saber quando as coisas vão andar. A gente vai fazendo experiências com as competições rolando. É uma alquimia. A gente vai combinando características dentro de uma estrutura”
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