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Renato sobe o tom após pergunta sobre folga antes do Gre-Nal: “Vou humilhar vocês”

Técnico gremista subiu a temperatura da coletiva depois da derrota no clássico

Depois da derrota de 1×0 no último Gre-Nal do ano, disputado no Beira-Rio e válido pelo Brasileirão, o técnico Renato Portaluppi se irritou em coletiva ao ser perguntado sobre a sua folga na última segunda-feira. Naquele dia, os jogadores se reapresentaram para um trabalho com foco na parte física e ele permaneceu no Rio de Janeiro, voltando a Porto Alegre apenas na terça.

Com tom de voz elevado, Renato garantiu que a derrota para o Inter não teve interferência nenhuma na sua ausência de segunda, em dia que o trabalho foi físico e que ele sequer participaria ativamente.

“Não vou falar de folga, senão vou humilhar vocês. O meu vice-presidente já falou tudo. Você teve poucas folgas no ano? Então deixa eu entrar na tua mente. Eu tive dois dias de folga esse ano, em uns 10 meses. O resultado do jogo de hoje não teve nada a ver com a folga. Eu trabalho sábado, domingo e feriado. Aí eu ganho um dia a mais da direção e vocês ficam martelando? Sendo que na segunda-feira foi trabalho físico, eu nem entro nessa parte. Vocês, jornalistas, precisam evoluir”, disparou Renato, pós-clássico.

Renato fica para 2025?

Na mesma coletiva, o comandante do vestiário do Grêmio não quis tratar agora sobre o seu futuro e prometeu conversar com os dirigentes no final do ano:

“Esse assunto do ano que vem não vai entrar agora. Eu falo com o presidente e com a direção como faço todos os anos. No final do ano, vou conversar com a diretoria para ver o que vai acontecer”, afirmou Renato, que em mais de uma ocasião citou a enchente e a ausência da Arena como motivos para uma campanha discreta.

Direção defendeu Renato

Sobre o episódio da folga de segunda-feira, o vice de futebol Antônio Brum concedeu coletiva na quinta-feira defendendo Renato das críticas e passando o ponto de vista institucional do clube:

“A folga que o Grêmio concedeu a todos os seus funcionários foi previamente combinada e atrelada a um bom resultado contra o Fortaleza, o que aconteceu. Depois, a CBF marcou esse jogo contra o Atlético-MG, a gente fez e a folga foi empurrada para frente. E tivemos uma semana cheia para trabalhar. Em nenhum momento iria prejudicar a preparação para o clássico. Até porque o Renato entra na parte tática e estratégica, o que não foi trabalhado na segunda”, esclareceu Brum.

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