
Bancado pela direção, o técnico Renato Portaluppi descartou pedir demissão do Grêmio depois da derrota de 2×0 para o Cruzeiro nesta quarta-feira, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, em resultado que manteve o time na zona do rebaixamento do Brasileirão. O treinador projetou a chegada de reforços e respondeu qual a sua “parcela de culpa” na má fase da equipe:
Continuidade do trabalho no Grrêmio e derrota para o Cruzeiro
“Sim, continuo técnico do Grêmio. Hoje até começamos bem, tivemos uma oportunidade e erramos. Depois, em dois minutos tomamos dois gols. Até estávamos bem no jogo e isso mudou o rumo da partida. Fiz trocas no intervalo porque perdi jogadores por lesão e depois perdemos o Kannemann expulso. Ainda tivemos chances para tentar sobreviver na partida e infelizmente veio mais uma derrota”
Desfalques e necessidade de reforços
“Eu posso tirar muita coisa desse grupo ainda. Estamos pagando por falta de jogadores de área que façam gols. O Soteldo estava convocado e o Diego Costa sentiu a lesão. O André Henrique, quando estava voltando, lesionou de novo. Quando você precisa vencer e não tem esses jogadores, fica mais difícil. O presidente confirmou que vão chegar jogadores de área, que fazem gols. É o mais importante neste momento”
Situação de Soteldo
“Era para o Soteldo ter se apresentado na segunda. Ele pediu um dia de folga, foi dado, desde que chegasse para o treino da terça. Ele não se apresentou e o clube fez de tudo para que ele estivesse no jogo, colocando até um avião para trazê-lo. Não conseguiu vir, só chegou à tarde. Ele deveria estar aqui e agora vamos escutar as explicações dele. A partir daí, tomaremos as providências”
Críticas, na visão de Renato
“Quando a gente vive uma fase assim, ninguém é bom, o treinador tem que ir embora, a preparação física é ruim, tudo é ruim. Mas o Grêmio está bem na parte física. Infelizmente, os resultados não estão aparecendo. No futebol, quando o resultado não vem, ninguém é bom. Quem é vivido no futebol sabe desse tipo de situação”
Parcela de culpa de Renato
“A minha parcela de culpa é igual a de todos. Aqui todo mundo é culpado quando perde e todos são merecedores quando a gente vence. Do presidente ao roupeiro. Não tem essa de apontar culpados agora. É seguir trabalhando e daqui a pouco os resultados vão aparecer”
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