
Então técnico do Ceará entre as temporadas de 2018 e 2019, Lisca vivenciou de perto a proposta feita pelo Grêmio, na época, para ter o goleiro Everson, hoje no Atlético-MG e já com convocações à Seleção Brasileira no currículo. Segundo o treinador gaúcho, que se encontra sem clube atualmente, o goleiro era um pedido de Renato Portaluppi, mas a proposta gremista ficou bem abaixo do esperado.
“O Everson comigo batia falta, batia pênalti. Ele treinava com o Diogo Silva, que fez dois gols no Grêmio pelo CRB. Em 2015, quando eu chego no Ceará, o Everson já estava surgindo. Depois, em 2018, já estava lá. O Grêmio quase contratou ele. Em 2019, o Renato pediu, queria muito. Só que a proposta era muito baixa. Aí foram buscar o Julio César, já tinham o Paulo Victor”, disse Lisca, ao jornalista Duda Garbi.
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Na época, o Grêmio buscava um substituto para Marcelo Grohe, que havia sido vendido ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita, onde permanece até hoje. No fim, quem herdou a vaga foi Paulo Victor e o reserva imediato passou a ser Júlio Cesar. No ano seguinte, chegaria Vanderlei.
“Existiu um interesse e uma proposta alguns dias atrás, mas uma proposta, para ser bem elegante, esquisita. E pronto. De lá para cá, não aconteceu mais nada. Foi uma proposta que não poderia nem considerar baixa, porque ela não existia. Ela era absurda”, disse o então presidente do Ceará, Robinson de Castro, à Rádio Gaúcha, na época dos fatos.
Sem acerto com o Grêmio, Everson foi negociado inicialmente ao Santos e depois foi ao Atlético-MG, onde é titular absoluto. Já o Grêmio, desde 2021, vem apostando nos jovens Brenno e Gabriel Grando para a posição.
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