Apesar da quinta derrota seguida do Grêmio no Brasileirão, dessa vez de 1×0 fora de casa para o Fortaleza, o técnico Renato Portaluppi mostrou confiança de uma breve reação no campeonato, pedindo outra vez “paciência” aos torcedores. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, ele criticou a expulsão de Pepê, falou da escalação de JP Galvão e projetou o Gre-Nal de sábado, 17h30, no Couto Pereira:
A derrota do Grêmio de Renato para o Fortaleza
“A gente tem que seguir o nosso trabalho, com nossas convicções. O momento não é dos melhores e não adianta ficar lamentando os problemas. Hoje tivemos uma nova derrota, mas a equipe se comportou bem, tivemos chances, mas sofremos o lance do pênalti. No segundo tempo, seguimos buscando o resultado. É sempre difícil jogar com um a menos e ter que buscar o resultado. Estamos no Z4, que não é o lugar do Grêmio. Temos dois jogos a menos e a gente continua na nossa luta jogando longe de Porto Alegre. Já já vamos sair disso, não vamos ter azar o tempo todo”
Expulsão de Pepê e tranquilidade ao torcedor
“Tenho um grupo e confio em todos eles. Tenho quase 30 jogadores. Há problema de cartão, lesão. Vida que segue. Não dá esse, entra outro. E vamos buscar os resultados. Pepê já foi multado pela atitude infantil que teve. Ele tem consciência disso. Mas não cabe ficar lamentando. Quem entrar vai procurar nos ajudar no Gre-Nal. E nada melhor que ter resultado positivo no clássico para darmos uma arrancada. O torcedor pode ficar tranquilo: é questão de tempo para o Grêmio voltar para o lugar dele”
Renato cita problemas
“O torcedor tem que ter paciência mais do que nunca com o grupo. Você ficar 35 dias longe da tua cidade e da tua família é complicado. Muitos podem dizer que é uma desculpa. Mas fiquem longe 35 dias dos filhos. A não ser que a pessoa não goste da família. É levantar a cabeça, sábado tem mais. O Grêmio está nessa situação, mas é questão de tempo. Lá na frente quero que me perguntem. Uma hora vamos decolar, apesar de todos esses problemas que temos”
Renato fala de JP Galvão
“O Diego vinha jogando e se machucou justamente pelo excesso de jogos e viagens. E o JP Galvão é da posição. Uma coisa é o garoto jogar ali alguns jogos na base naquele setor, o Nathan Fernandes, por exemplo, pode quebrar um galho por ali. Mas jogando ali você tira a velocidade dele. Ele não sabe jogar de costas. O Galvão sabe. Ele está tendo as suas oportunidades e eu estou rodando o grupo. São as opções que eu tenho”
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