Atual treinador do Grêmio, que luta pelo título do Gauchão, Renato Portaluppi voltou ao clube na reta final da Série B de 2022 após um longo período sem trabalhar. Antes, tinha comandado o Flamengo no segundo semestre de 2021 e sofreu a dura derrota para o Palmeiras, no Uruguai, na final da Libertadores, saindo sem títulos conquistados pelo rubro-negro.
Mesmo assim, em entrevista concedida nos últimos dias ao jornal O Globo, Renato avaliou ter tido uma passagem “maravilhosa” pelo Flamengo e ainda fez uma comparação com o período do português Jorge Jesus no clube:
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“A minha passagem pelo Flamengo foi maravilhosa, só faltou o título. Lembrando que cheguei no meio tiroteio. Falei: “Olha, as três competições é difícil de chegar”. Mesmo assim chegamos. Com Jesus, foram duas competições disputadas e ninguém estava machucado. Comigo, não disputei Estadual, disputei Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil. Tive mais de 70% de aproveitamento, e joguei a final da Libertadores com alguns jogadores com 50% das condições físicas”, declarou Renato, que também falou sobre o atual trabalho no Grêmio e o momento da temporada:
“O importante foi que a torcida do Grêmio voltou a acreditar no grupo. Mudamos muitos jogadores. Da segunda para primeira divisão, contratamos de 10 a 12 jogadores. Achei uma forma de jogar diferente, em pouco tempo, com novos jogadores. A gente pretende o que todos pretendem, ganhar o Brasileiro, brigar pela Copa do Brasil. Tenho visto os times todos jogarem, não tem um time no Brasil que possa se dizer que vai ser campeão. Tá muito parelho. Se me derem mais três ou quatro reforços, podemos brigar”.
Renato e a Seleção
Perguntado sobre se ainda pensa em comandar a Seleção Brasileira, Renato admitiu que trabalha todos os dias pensando em tal oportunidade. Em relação ao italiano Carlo Ancelotti, que comanda o Real Madrid e é o principal cotado pela CBF para assumir o cargo, Portaluppi se limitou a dizer que vê “bons treinadores no Brasil”:
“Todo treinador tem que ter pretensão de chegar na seleção. Eu trabalho no clube pra um dia ter uma oportunidade. Se ela chegar, ótimo. Se não continuarei trabalhando. O treinador tem que pensar grande. Não vou me meter, fica a cargo da CBF. Só acho que temos bons treinadores no Brasil. Não por acaso conquistamos os maiores títulos”, encerrou.
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