Renato diz que saúde vem em primeiro lugar, mas defende sequência do futebol: “Local mais seguro”

Técnico gremista voltou a tocar no sensível tema em entrevista desta sexta-feira à Rádio Gaúcha

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Após sair em defesa da continuidade do futebol na sua coletiva da última quarta-feira, logo depois da vitória de 4×1 sobre o Brasil de Pelotas, na Arena, pelo Gauchão, o técnico Renato Portaluppi voltou a falar sobre o delicado tema em entrevista à Rádio Gaúcha e deixou claro que concorda que a saúde deve vir em primeiro lugar.

Mas, ainda que os efeitos do coronavírus estejam em seu momento mais agudo, principalmente no Rio Grande do Sul, o treinador tricolor mantém a convicção de que o futebol deve seguir.

“É um assunto muito delicado no mundo todo. Todo mundo tem uma opinião, seja de parar ou não o futebol. Eu respeito qualquer uma das duas. Lógico que eu não gostaria de parar. É o carro-chefe no Brasil. Assim como é lógico que a saúde está em primeiro lugar. No nosso trabalho, hoje, a cada dois dias, três dias, somos testados, o local mais seguro é o futebol”, disse, para depois complementar:

“Isso não quer dizer que estamos imunes. Todo mundo que entra no CT é testado, se ele tem qualquer tipo de sintoma, é afastado, mas a gente sabe que viaja bastante, mesmo com voos fretados, tomamos todos os cuidados. É uma situação muito difícil. Espero que dias melhores possam vir”.

Até como forma de ampliar os cuidados com o vírus, o Grêmio foi ainda na quinta-feira para Atibaia, no interior paulista, para um regime de concentração total com todos os jogadores visando a final da Copa do Brasil contra o Palmeiras, às 18h, no domingo.

Nos últimos dias, o Ministério Público se movimentou no sentido de solicitar à CBF a paralisação dos jogos. No momento, a entidade que rege o futebol nacional ainda não fez nenhum anúncio neste sentido.