Ao analisar a escolha do Fortaleza em utilizar time alternativo contra o Grêmio, neste sábado, no empate em 1×1 no Castelão pelo Brasileirão, o técnico Renato Portaluppi relembrou o ano de 2016 e as vezes que também mesclou a escalação. Ele destacou que, a partir daquela temporada, todos os treinadores começaram a poupar jogadores para priorizar as competições com mais chances de título.
Na época, Renato foi contratado pelo Grêmio na vaga de Roger Machado e deu prioridade à Copa do Brasil, preservando jogadores em várias rodadas do Brasileirão. A estratégia deu certo e o tricolor venceu a competição mata-mata, saindo da fila de 15 anos de grandes conquistas.
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“Quando eu comecei a fazer isso em 2016, muita gente me criticava. ‘Ah, tem que jogar com o time principal’. Lá atrás, muita gente me criticava. De lá para cá, todos treinadores fazem isso. Cada treinador tem direito a fazer o que bem entende com o seu grupo. Todo mundo começou a fazer”, afirmou Renato neste sábado.
No caso do Fortaleza, a opção do técnico Juan Pablo Vojvoda foi de olho no duelo da terça-feira, em casa, contra o Corinthians, pela volta da semifinal da Sul-Americana. O embate de ida, em São Paulo, terminou em 1×1.
Renato feliz com o ano do Grêmio
Nesta mesma coletiva de sábado, Renato foi perguntado sobre uma análise do 2023 até agora do Grêmio e considerou o ano “excepcional” em termos de resultados:
“Excepcional. Muita gente achava que o Grêmio iria brigar para não cair. Ganhamos o estadual, ganhamos os dois Gre-Nais e estamos desde o início do campeonato na parte de cima. Hoje, somos o 2° colocado. Mas tem que gente que não consegue ver isso. Reduzimos nossa folha de pagamento em 4 milhões e mudamos cerca de 60% o nosso grupo. Algumas pessoas não gostam de valorizar isso. O Grêmio no G-4 incomoda muita gente, esse é o problema”, afirmou o treinador gremista.