Em entrevista concedida nesta semana ao site Globoesporte, o técnico Renato Portaluppi abriu o jogo sobre vários temas do Grêmio e admitiu ter ficado preocupado ao retornar ao clube em setembro do ano passado, quando a reta final da Série B se aproximava. Segundo ele, havia jogador “ganhando mais” do que deveria, fazendo a folha salarial aumentar e o risco de não subir era real:
“O maior problema do Grêmio é que a folha era muito alta para um elenco de segunda divisão. Jogadores ganhando muito além do que deveriam. E sofrer do jeito que o Grêmio estava sofrendo no ano passado. O Grêmio está em terceiro lugar do Brasileiro e baixamos a folha em R$ 4 milhões. Esse era um problema muito sério. Foram 12 ou 13 jogadores embora”, disse Renato, antes de ampliar:
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“Na minha chegada ano passado encontrei um clima, umas situações, que eu fiquei preocupado se o Grêmio ia subir. E o Grêmio já estava no G-4. Mas estava difícil a coisa. Por isso eu falei “nós vamos sofrer, mas vamos subir”. Porque eu sabia dos problemas que estávamos enfrentando no dia a dia, sabia o que eu ia enfrentar. Nós vamos subir, mas vamos sofrer”.
Renato elogia trabalho atual
Muito por conta deste resgate, Renato considera estar fazendo um trabalho “excepcional” ao longo de 2023. E critica quem pensa o contrário:
“O trabalho é excepcional. Se o cara enxerga isso, ótimo. Se o cara não quer enxergar isso, ou ele é mal-intencionado ou é burro. Os números estão aí. Entenda quem queira. Se o cara não quer ver isso, o que a gente vai fazer? Estamos apagando incêndio”, apontou.
No Brasileirão, o Grêmio é o 3° colocado com 36 pontos e recebe o Cuiabá, domingo, às 11h, pelo Brasileirão, na Arena. A partida marca o retorno de Renato à área técnica, já que esteve suspenso na partida diante do Cruzeiro domingo passado.
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