Em uma franca entrevista dada ao jornalista Farid Germano Filho, no YouTube, o ex-vice de futebol do Grêmio, Paulo Caleffi, abriu o jogo sobre temas pendentes de sua passagem recente pelo clube e chegou a se emocionar, principalmente no momento que revelou não ter se despedido do grupo de trabalho, entre jogadores, comissão técnica e funcionários – ele não citou o motivo deste impedimento.
Caleffi ainda desconversou sobre uma possível volta ao Grêmio na condição de dirigente, já que segue atuando como conselheiro:
“Se algum dia um grupo de pessoas entender que eu posso contribuir com o Grêmio, eu vou sentar, vou conversar e vou ver como estará a minha vida pessoal. Não tenho o objetivo de ser presidente do Grêmio, porque eu não entendo que isso seja algo palpável. Mas, como diz o Renato, convocação do Grêmio é um chamado”, declarou Caleffi, antes de ampliar:
“Eu ainda não estou adaptado ao tratamento que eu recebo do torcedor gremista. Especialmente no ambiente social, em um restaurante que o pessoal pede para tirar foto, nos jogos… o carinho é muito legal e realmente emociona. Mostra que valeu a pena o afastamento dos meus filhos e a frustração que gerou a eles a saída. O meu filho menor viveu muito o ambiente, chegou a ir à concentração, tirar foto no vestiário”.
Como ficou o Grêmio sem Caleffi
Após demitir Caleffi dando como justificativa o “desalinhamento” de ideias no futebol, o presidente Alberto Guerra não nomeou nenhum outro dirigente e apenas “subiu” Antônio Brum do cargo de diretor para vice-presidente de futebol.
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