Atual treinador do Grêmio, Renato Portaluppi nunca negou ter o sonho de dirigir a Seleção Brasileira e ainda se vê no páreo para isso, garantindo ter o pensamento de ocupar o cargo vaga – não há ainda outro profissional desde a saída de Tite depois da última Copa do Mundo. Confiante, Renato falou sobre o tema em entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi.
Para o comandante gremista, ele estaria sendo bem mais cotado se não fosse a perda de bola de Andreas Pereira, pelo Flamengo, na derrota da final da Libertadores de 2021 para o Palmeiras. Deyverson recolheu a jogada, invadiu e fez o gol do título alviverde, atribuindo a Renato e aos cariocas o vice.
“Com certeza, ainda penso na Seleção Brasileira. Acho que foi por um tropeço do Andreas na bola (que talvez eu tenha perdido a vaga para substituir o Tite), mas todo o treinador que se garante deve pensar na Seleção”, comentou Portaluppi.
Em diversas entrevistas já concedidas, Renato declarou ser favorável que um profissional brasileiro assuma o cargo, embora os rumores apontando para, por exemplo, a chegada do italiano Carlo Ancelotti no meio do ano. A CBF ainda trata o assunto com certa cautela.
Renato não sai do Brasil
Mantendo o sonho de treinar a Seleção, Renato garante que não planeja treinar algum clube fora do Brasil. Ele revelou ter recebido diversas propostas no período vitorioso pelo Grêmio em sua passagem de 2016 a 2021:
“Já tive várias propostas do exterior, mas não faz a minha cabeça. Eu não vou aguentar de saudades do Brasil. Eu voltei jogando ainda, quando estava na Roma. Voltei de saudades. Sei que não vou conseguir trabalhar lá fora como treinador. Não terei essa paciência. Já tive proposta da Arábia, do Japão, dos Estados Unidos. Mas não vou me adaptar. Graças a Deus eu não preciso. Prefiro ganhar menos trabalhando aqui do que ganhar mais e não ser feliz. Vocês vão ter que me aturar mais um tempo (risos)”, ampliou.
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