O técnico espanhol Miguel Ángel Ramírez não precisou de mais de dois meses para levar o Inter à primeira final de campeonato e, em que pese ser o Gauchão, distante dos grandes objetivos da temporada, deixou o clube a dois jogos de voltar a buscar uma taça oficial – o estadual, por exemplo, não para no Beira-Rio desde a temporada de 2016.
A passagem carimbada à decisão do regional de 2021 veio na noite deste sábado, no Beira-Rio, com vitória de 4×1 diante do Juventude. Para Ramírez, o sentimento neste momento é de “orgulho”:
“Para mim, como treinador, poder jogar uma final me deixa muito feliz e orgulhoso do trabalho da equipe. São poucas as equipes que jogam finais. Chegar a um jogo como esse vai me exigir estudo, concentração, antes e durante a partida. Vamos encontrar um rival que também quer ser campeã. Quanto mais finais jogarmos, creio que teremos chances de sermos melhores profissionais”, comentou.
O Juventude, que havia vencido o Inter, na ida, em Bento Gonçalves, recebeu elogios de Ramírez. Principalmente o treinador alviverde, Marquinhos Santos.
“Sabíamos que íamos ter complicações na partida. O Marquinhos já tinha dito que ia tentar jogar, já tínhamos nos preparado para um jogo propositivo e agressivo por parte deles. O técnico está fazendo um trabalho muito bom. Tínhamos certeza de que iam nos estudar e deixar as coisas difíceis. Aproveitamos os momentos em que tivemos espaços e fomos agudos e profundos”.
Garantido nas finais dos dois próximos domingos, o Inter aguarda o vencedor de Grêmio x Caxias para conhecer o seu oponente. Antes, na terça, 19h15, encara o Táchira fora de casa pela Libertadores.