Ramírez critica gramado, reclama da falta de acréscimos e se posiciona sobre o caso envolvendo Guerrero

Confira mais detalhes da coletiva do treinador colorado depois de Juventude 1x0 Inter

Assim como Yuri Alberto na saída de campo, o técnico Miguel Ángel Ramírez também criticou o gramado da Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, que recebeu Juventude 1×0 Inter pela ida da semi do Gauchão neste domingo. Em coletiva, o espanhol admitiu ter perguntado para a arbitragem o porquê de só cinco minutos de acréscimos no segundo tempo e falou pela primeira vez sobre o caso de Guerrero, que pediu rescisão contratual.

Gramado:

“Nesse tipo de gramado de hoje é muito difícil jogar da maneira que queremos. Os passes não saem rápidos. Os chutes de primeira também não saem como queremos. É bem mais difícil adaptar”

Paolo Guerrero:

“A realidade é que não tenho quatro centroavantes, tenho três. Saiu Abel. Estou feliz com os que eu tenho. Nós trabalhamos com os três e o Inter conta com Paolo. Ele tem contrato e Paolo significa muito para nós. Está se recuperando e seguimos contando com ele. Nem o clube nem ele pessoalmente me comentaram nada. Temos uma relação de respeito, muito boa e entendo que se acontecer algo ele me comentará. Mas não fez até agora”

Influência de fatores externos:

“No futebol, há muitos atores em volta do jogo. Jornalistas, empresários, intermediários, dirigentes, público. Muitos atores e fatores externos que podem alterar, não sei se a paz, do dia a dia. Meu trabalho é zelar pelo dia a dia. Para que o trabalho faça o jogador estar centrado da melhor forma”

Arbitragem e acréscimos:

“Perguntei como era possível, quando havia ido ao VAR, com todas as trocas, perda de tempo em faltas, substituições… não sou de reclamar de arbitragem, porque isso me tira da concentração da partida. Mas de maneira respeitosa e tranquila, sem ser agressivo, perguntei como era possível dar só cinco minutos de acréscimo. Me respondeu de forma correta e acabou”

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